Técnico na Libertadores de 96 diz que Bota deveria optar por treinador experiente

Independência - Galo (Foto: Frederico Ribeiro)
Independência - Galo (Foto: Frederico Ribeiro)

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Um fato curioso da efetivação de Eduardo Hungaro como técnico do Botafogo para a Libertadores do próximo ano é que o clube também fez algo semelhante em 1996, na última participação do Glorioso no principal torneio sul-americano. Naquela ocasião, Marinho Perez, que tinha sido contratado para o lugar de Paulo Autuori, comandou o time em apenas um jogo na competição, mas acabou demitido. A diretoria decidiu, então, efetivar o, naquela época, inexperiente Ricardo Barreto. Em entrevista ao LANCE!Net, o atual comandante do Bonsucesso avaliou a efetivação de Hungaro e disse que a diretoria do Botafogo deveria optar por um nome mais experiente.

- O Eduardo é um treinador jovem e que tem feito um bom trabalho nas divisões de base do Botafogo. Porém, na minha opinião, pelo fato de a Libertadores ser uma competição internacional, acredito que seria importante ter um profissional de mais experiência. Ainda mais que o time não está na fase de grupos, precisa de se classificar em uma fase eliminatória - disse o treinador, que lembrou também da campanha do time alvinegro na última vez em que participou da Libertadores:

- Naquela época o Botafogo tinha um time qualificado, competitivo. Era a base do time campeão de 95. Fomos até às oitavas de final, quando perdemos para o Grêmio. Empatamos no Maracanã e perdemos por 2 a 0 no Olímpico. Na minha opinião, fizemos uma boa campanha, dentro das tradições do clube. A Libertadores é uma competição que qualifica e amadurece muito o profissional.

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