Suspenso, Adrianinho aguarda a Conmebol para jogar a final

Frame: Vasco x Náutico (Foto: Reprodução)
Frame: Vasco x Náutico (Foto: Reprodução)

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A Ponte Preta vive um dos momentos mais importantes da sua história. Logo no primeiro torneio internacional do clube, a equipe chegou às finais da Copa Sul-Americana e tem a chance de conquistar seu primeiro título de expressão nos 113 anos do clube. Mas um jogador em específico lamenta muito não poder participar deste momento. Revelado no time de Campinas no final da década de 90, o ídolo da torcida Adrianinho retornou à Macaca no ano passado e, nesta temporada, vinha sendo peça importante do técnico Jorginho, no revezamento com Elias na armação da equipe.

Porém, o jogador, que nunca teve problemas com indisciplina na carreira, foi suspenso por cinco jogos pela Conmebol por conta do cartão vermelho recebido contra o Vélez Sarsfield, no segundo jogo das quartas de final, na Argentina. Na ocasião, o atleta estava no banco de reservas e pedia o final da partida. O meia já ficou fora das semifinais e, se o gancho foi mantido, também não poderá disputar a decisão.

- É triste, muito ruim. Fiquei muito abalado quando recebi a notícia, mas agora já passou um pouco. Vamos esperar a resposta. Se for negativa, vou virar torcedor de vez - declarou o jogador, ao LANCE!Net.

Adrianinho foi acusado de ofensa moral e tentativa de agressão ao quarto árbitro, o que complicou sua situação. A diretoria da Ponte entrou com um recurso para tentar um efeito suspensivo, que poderá liberar o jogador. No entanto, o clube ainda não teve resposta dos órgãos responsáveis, o que preocupa.

- A Ponte já fez de tudo, mas a Conmebol não responde. A expectativa é que nos dê o efeito suspensivo para a final. Falaram que iam responder até hoje (segunda-feira), mas até agora, nada. Não tenho histórico de indisciplina. Foram apenas dois cartões vermelhos na minha carreira, ambos por segundo cartão amarelo, coisas de jogo - afirmou.

O meia até recorreu à esposa, que é advogada, mas que não trouxe boas notícias.

- Minha mulher é advogada e estudou alguns casos de julgamentos anteriores, se costumavam absolver jogadores. Bem difícil, porque eles não costumam fazer isso. A Conmebol não tem coerência nos julgamentos, julgam como querem e não dão moral para as reivindicações - reclamou o jogador.

O advogado da Ponte Preta, João Felipe Artioli, confirmou que não há uma previsão de resposta, mas se mostrou otimista com o efeito suspensivo.

- A Conmebol ainda não passou nada para a CBF. Já era para ter recebido e não tem previsão. Acreditamos que conseguiremos, sim. A súmula realmente relatou as ofensas e a tentativa de agressão ao quarto árbitro, mas não há imagens da TV. Apresentamos também o histórico do jogador, que nunca sofreu nenhuma punição - declarou.

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