Sofrendo sem ingressos, argentinos começam a chegar a São Paulo

Joachim Low - técnico da Alemanha (Foto: Odd Andersen/AFP)
Joachim Low - técnico da Alemanha (Foto: Odd Andersen/AFP)

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Dezenas de milhares de argentinos são esperados em São Paulo para os próximos dias, mas até este domingo o volume de torcedores hermanos na capital paulista ainda é pequeno. A Prefeitura destinou o Sambódromo do Anhembi e o Autódromo de Interlagos para aqueles que viajam de carro ou motorhomes, mas os espaços ainda estão praticamente vazios.

A expectativa é de que a maior parte dos turistas chegue a São Paulo nesta segunda-feira, véspera do duelo entre Argentina e Suíça, na Arena Corinthians.

Entre os que já estão no Anhembi, a maior reclamação é quanto a falta de ingressos. Há milhares de argentinos no Brasil sem entradas, muitos atrás de cambistas.

- Vimos os dois primeiros jogos, mas não conseguimos bilhetes para o terceiro. Ainda não sabemos se iremos na partida de terça. Os cambistas estão pedindo mil dólares (cerca de R$ 2,2 mil), um valor que não podemos pagar. Estive em outros três mundiais e nunca foi tão difícil. Contamos na mão os amigos que foram sorteados - conta Carmen Rubio, que viaja pelo Brasil em um motorhome com mais seis argentinos.

Família fanática pelo Newell's Old Boys também segue a seleção (Foto: Eduardo Viana)

Os torcedores costumam procurar por ingressos nas Fan Fests da Fifa e também na porta dos estádios da Copa. O problema dos argentinos, porém, não é novo. Em Porto Alegre, por exemplo, local do duelo da Albiceleste contra a Nigéria, na última semana, cerca de 100 mil pessoas cruzaram a fronteira, mas calcula-se que apenas 20 mil tinham entradas.

- Viajamos pela experiência, para conhecer o Brasil e também o Mundial. Sabemos que é muito difícil entrarmos em alguma partida, mas ficaremos aqui até a final... Tomara que seja entre Brasil e Argentina - falou Fabricio Amilburo.

Apesar da rivalidade e das brincadeiras futebolísticas, quase todos os argentinos exaltam a receptividade brasileira e dizem estar sendo bem acolhidos no país. Além da falta de ingressos, outro problema enfrentado tem sido o alto preço dos serviços e alimentos, já que o Peso Argentino está valendo quase um quarto do Real.

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