Sindiclubes é acionado e vai entrar com ação para quitar salários no Bota

Técnico Talmo ao lado de Montanaro, gestor de vôlei do Sesi (Foto: Reprodução/Twitter)
Técnico Talmo ao lado de Montanaro, gestor de vôlei do Sesi (Foto: Reprodução/Twitter)

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A manobra é antiga e, em anos anteriores, já foi utilizada no Flamengo e no Vasco. Agora, é o Botafogo que deve ter os salários de atletas e funcionários postos em dia graças à ação na Justiça promovida pelo Sindicato de Empregados de Clubes do Rio de Janeiro (Sindiclubes), a partir de segunda-feira.

No último dia 20, os jogadores alvinegros completaram dois meses sem receber salários, e os demais funcionários do clube, um mês. O Sindiclubes, que já vinha acompanhando a situação, foi acionado por funcionários do Botafogo e, na segunda-feira, se reunirá para definir a estratégia para entrar na Justiça. A intenção é desbloquear receitas para deixar os salários em dia.

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Procurado pela reportagem do LANCE!Net, o advogado do Sindiclubes, Henrique Fragoso, explica que ainda será analisada qual das verbas retidas será destinada, exclusivamente, ao pagamento de salários. Hoje, o Botafogo está com 100% das receitas penhoradas, o que resultou no atraso.

– Já estamos cientes e vamos entrar com uma ação. O caso é diferente do do Vasco, que tinha a situação da Eletrobras. Na segunda-feira, vamos estudar como desbloquear alguma verba, analisar qual será a melhor forma – disse o advogado.

No caso do Vasco, o Sindiclubes entrava com ação para desbloquear diretamente as cotas de patrocínio da Eletrobras para o pagamento de salários. O Cruz-Maltino não conseguia receber por não possuir Certidão Negativa de Débito, documento exigido para a liberação de verba de empresas estatais. Situação igual à do Flamengo com a Petrobras.

De acordo com Henrique Fragoso, os dois feriados nesta semana no Rio de Janeiro atrasaram todo o processo, por isso não houve movimentação do Sindiclubes logo que se completou dois meses de atrasos, no último dia 20.

Clube busca outras formas

Ação do Sindiclubes à parte, a diretoria do Botafogo busca liberar as receitas bloqueadas por outros dois meios: o retorno ao Ato Trabalhista e a aprovação do Proforte.

O clube vem tentando, nas últimas semanas, retornar ao Ato – do qual saiu em dezembro –, e já enviou uma proposta ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O Ato permite o parcelamento das dívidas trabalhistas. A saída implicou no bloqueio de receitas. Flamengo, Fluminense e Vasco, por exemplo, estão incluídos neste acordo atualmente.

O Proforte, por sua vez, é um projeto de lei do Governo que dá a chance de o clube pagar as dívidas em até 240 prestações, desde que se quite um mínimo percentual do montante devido a cada mês.

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