Sempre juntas, Dayse e Suelle usam amizade a favor do Sesi-SP na decisão

Nenê perdeu a cabeça em duelo contra o Bulls na NBA (Foto: Win McNamee/Getty Images North America/AFP)
Nenê perdeu a cabeça em duelo contra o Bulls na NBA (Foto: Win McNamee/Getty Images North America/AFP)

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A amizade fora das quadras pode ser um trunfo muito poderoso para quem convive dentro delas. Na final da Superliga Feminina entre Unilever e Sesi-SP, que acontece neste domingo, a união entre as ponteiras Dayse e Suelle, da equipe paulista, mostra que o sincronismo tem sua parcela de responsabilidade no sucesso de um grupo.

- Eu brinco com a Dayse que sempre que uma é reserva e a outra titular a gente termina o campeonato juntas. Foi assim no São Caetano, no Praia Clube e agora aqui. Confio muito nela. Temos uma história. Quando ela não está bem, me pede "Su, me dá uma força". E não temos nenhum receio de pedir ajuda uma a outra. Fora da quadra, saímos muito juntas, almoçamos sempre juntas. Acho que esse sincronismo está fazendo a diferença - disse Suelle, em entrevista ao LANCE!Net.

Tudo começou no Rexona, em Curitiba, no ano de 2003. As jogadoras ganhavam suas primeiras oportunidades na Superliga. Mas foi no São Caetano, no ano seguinte, que as chances apareceram de verdade. Paraibana, Dayse ainda atuava como central, mas já se destacava em outros fundamentos a ponto de ser utilizada na função de ponteira. Já a paranaense Suelle chamava atenção pelo bom fundo de quadra.

As duas seguiram juntas no time do ABC Paulista por três anos, e a amizade só ganhou forças. Suelle deixou a equipe para defender o Finasa/Osasco em 2007. Dayse permaneceu em São Caetano até 2010. No Banana Boat/Praia Clube, voltaram a se encontrar, na temporada passada. E agora, no Sesi-SP, a parceria escreve novos capítulos.

- Mudou tudo desde aquela época. Na verdade, eu vim para o Sesi-SP depois que todo mundo já tinha fechado. Tinha outras propostas, estava na dúvida. E só acertei porque vi que tinha a Su, a outra Su (Suelen, líbero), a Bárbara (central), a Pri (Daroit, ponteira). Várias meninas com quem eu já joguei, convivi e de quem eu gosto. Não tinha como ser diferente - contou Dayse.

As amigas começaram a atual temporada na reserva, mas assumiram a titularidade do elenco de Talmo de Oliveira aos poucos, em razão dos problemas físicos de Jú Costa e Pri Daroit. Com isso, reeditaram a antiga parceria. O elenco cresceu, deixou a má fase de lado, chegou à decisão e agora pode conquistar um título inédito para o clube da Vila Leopoldina.  

- É o que reserva faz. Entrar quando está tudo perdido. Estamos ali sempre preparadas. Acabou coincidindo com as lesões. Nesse segundo turno, não acho que tenha sido pela mudança de uma peça ou outra que o time melhorou, como sempre falam. Foi porque realmente todo mundo começou a jogar melhor. Como a Ivna, por exemplo. O time ficou mais unidos e chegamos onde chegamos - avaliou Dayse.

A decisão da Superliga Feminina entre Unilever e Sesi-SP acontece neste domingo, às 10h (de Brasília), no Maracanãzinho.




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