Sem contrato, Yan Cabral se diz pronto para ‘atender chamado do UFC’

Yan Cabral e Sakuraba (FOTO: Divulgação)
Yan Cabral e Sakuraba (FOTO: Divulgação)

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Yan Cabral esteve muito perto de realizar seu sonho de ingressar no maior evento de MMA do mundo. Depois de passar nas eliminatórias e ser confirmado como um dos 16 participantes da segunda edição do The Ultimate Fighter Brasil, o carioca chegou a vencer uma luta dentro do reality show, mas teve de deixar a disputa pelo contrato com o UFC por conta de uma lesão na mão direita. Fora da competição, Yan vive a expectativa de ser lembrado pelo evento, já que não teve condições de mostrar mais do seu talento aos comandantes do show. Em entrevista ao LANCE!Net, ele falou sobre o sonho, o reality show e a memorável luta contra Kazushi Sakuraba, lenda do extinto PRIDE.

Com a mão quebrada, a participação de Yan Cabral no TUF Brasil 2 só aconteceu até o terceiro episódio da série. A vontade de ser parte do maior evento do esporte no mundo é tanta que o atleta da Nova União fez questão de anunciar que está treinando em ritmo de luta, com a intenção de atender a uma possível convocação do UFC para se apresentar em um dos próximos shows da franquia americana.

- Por conta da minha mão, fiquei um mês só parado dos treinos de boxe. Continuei treinando só com a mão esquerda e malhando a perna. Não parei em nenhum momento. Em um mês, já estava 100%. Quero deixar bem claro que estou treiando como se fosse lutar. Seja como meio-médio ou como peso-leve. Se alguém se machucar, estou pronto para qualquer chamado da organização - anunciou Yan Cabral, que finalizou dois adversários em suas duas lutas no TUF Brasil.

Como se já não bastasse o cartel impressionante de dez vitórias em dez lutas, todos o triunfos da carreira do lutador no MMA vieram através do jiu-jitsu. Ele finalizou todos os seus adversários dez adversário até hoje, sendo que em nenhum dos combates que fez a luta passou do segundo round. Com essa bagagem respeitável, Cabral se conforma com o que passou no TUF Brasil e acredita que o sonho de entrar no UFC é questão de tempo. 

- Me machucar no TUF foi uma decepção. Estou para entrar no UFC há muito tempo. Achei que iria entrar direto, mas aí apareceu o TUF... Nele, encontramos essa experiência de poder aprender muito e já lutar em clima de UFC. Foi muito chato ficar de fora. Eu seria um dos finalistas. O UFC assinou com os quatro finalistas do show. Eu estaria entre os quatro. Como machuquei, esse sonho está sendo atrasado um pouco - disse o lutador, confiando no futuro.

Confira o bate-papo com Yan Cabral:
Como você começou a lutar MMA?
Comecei através do jiu-jitsu. Com um amigo meu, em Visconde de Mauá. Em 95, ele veio treinar comigo e treinávamos no quintal, na grama da minha casa. Depois de um tempo, vim treinar no Rio. O MMA aconteceu mais para frente, em 2005. Comecei a treinar no Carlson Team e depois fui para a Nova União, onde estou até hoje.

Como é fazer parte da Nova União?
Os treinos aqui são aquilo que todo mundo vê. É duro pra caramba! O treino mais duro do mundo. Temos três campeões mundiais aqui. Essa união da galera ajuda muito na hora da luta. Na hora do combate em si, é você e o cara. Mas no treinamento e preparacção é muito bom. E é realmente isso. Somos uma família. Nosso sparring é duro, mas ficamos sempre precupados para não machucar nossos amigos. E aqui não tem essa de tomar o espaço do outro. Todos nos respeitamos e nos apoiamos sempre.

Você finalizou todos os seus adversário até hoje. Por conta disso você sente falta de mostrar o poder do seu jogo em pé?
Minha raíz é o jiu-jitsu. Nunca parei de treinar. Muito atleta do jiu-jitsu deixou de treinar o chão para treinar trocação. Eu nunca parei no jiu-jitsu. Não deixo minha raíz de lado. Acho que o segredo é esse. Continuo treinando chão. Sempre vou buscar a finalização, mas dou uma importância boa também para o boxe. Tento ficar num ritmo bom, pois no UFC a torcida gosta de trocação e quer sempre ver uma guerra.

Sua última luta foi contra a lenda Sakuraba. Como foi isso para você?
Na hora que soube que ia enfrentá-lo, nem acreditei. Na época, meu empresário me ligou e disse que eu iria lutar o Japão. Ele perguntou se eu queria lutar com o Sakuraba. Na hora, fiquei até emocionado. Chorei de emoção. Nunca passou pela minha cabeça. Me vejo lutando pelo cinturão do UFC, sendo campeão e tudo mais... Mas lutar com o Sakuraba era algo que nem passava pela minha cabeça. Ele é um ídolo! Lutei com ele, no Japão, no Saitama Super Arena, casa dele... Foi demais!

Pode-se dizer que foi o maior momento da sua carreira até aqui?
Foi o maior experiência, maior momento e sempre vai ser... Posso dizer que nem o cinturão vai se igualar. Cinturão depende de mim. Essa luta, apareceu do nada na minha vida. Nunca esperava isso.

Qual a mensagem que você gostaria de mandar para os torcedores?
Quero mandar um abraço para todo mundo. Ainda não mostrei nem 50% do que tenho para apresentar. Peço essa chance para o UFC e que a torcida me ajude a pertubar o Dana White para que eu possa mostrar o meu trabalho e mostrar ao UFC que mereço uma chance. Podem esperar!

Yan Cabral esteve muito perto de realizar seu sonho de ingressar no maior evento de MMA do mundo. Depois de passar nas eliminatórias e ser confirmado como um dos 16 participantes da segunda edição do The Ultimate Fighter Brasil, o carioca chegou a vencer uma luta dentro do reality show, mas teve de deixar a disputa pelo contrato com o UFC por conta de uma lesão na mão direita. Fora da competição, Yan vive a expectativa de ser lembrado pelo evento, já que não teve condições de mostrar mais do seu talento aos comandantes do show. Em entrevista ao LANCE!Net, ele falou sobre o sonho, o reality show e a memorável luta contra Kazushi Sakuraba, lenda do extinto PRIDE.

Com a mão quebrada, a participação de Yan Cabral no TUF Brasil 2 só aconteceu até o terceiro episódio da série. A vontade de ser parte do maior evento do esporte no mundo é tanta que o atleta da Nova União fez questão de anunciar que está treinando em ritmo de luta, com a intenção de atender a uma possível convocação do UFC para se apresentar em um dos próximos shows da franquia americana.

- Por conta da minha mão, fiquei um mês só parado dos treinos de boxe. Continuei treinando só com a mão esquerda e malhando a perna. Não parei em nenhum momento. Em um mês, já estava 100%. Quero deixar bem claro que estou treiando como se fosse lutar. Seja como meio-médio ou como peso-leve. Se alguém se machucar, estou pronto para qualquer chamado da organização - anunciou Yan Cabral, que finalizou dois adversários em suas duas lutas no TUF Brasil.

Como se já não bastasse o cartel impressionante de dez vitórias em dez lutas, todos o triunfos da carreira do lutador no MMA vieram através do jiu-jitsu. Ele finalizou todos os seus adversários dez adversário até hoje, sendo que em nenhum dos combates que fez a luta passou do segundo round. Com essa bagagem respeitável, Cabral se conforma com o que passou no TUF Brasil e acredita que o sonho de entrar no UFC é questão de tempo. 

- Me machucar no TUF foi uma decepção. Estou para entrar no UFC há muito tempo. Achei que iria entrar direto, mas aí apareceu o TUF... Nele, encontramos essa experiência de poder aprender muito e já lutar em clima de UFC. Foi muito chato ficar de fora. Eu seria um dos finalistas. O UFC assinou com os quatro finalistas do show. Eu estaria entre os quatro. Como machuquei, esse sonho está sendo atrasado um pouco - disse o lutador, confiando no futuro.

Confira o bate-papo com Yan Cabral:
Como você começou a lutar MMA?
Comecei através do jiu-jitsu. Com um amigo meu, em Visconde de Mauá. Em 95, ele veio treinar comigo e treinávamos no quintal, na grama da minha casa. Depois de um tempo, vim treinar no Rio. O MMA aconteceu mais para frente, em 2005. Comecei a treinar no Carlson Team e depois fui para a Nova União, onde estou até hoje.

Como é fazer parte da Nova União?
Os treinos aqui são aquilo que todo mundo vê. É duro pra caramba! O treino mais duro do mundo. Temos três campeões mundiais aqui. Essa união da galera ajuda muito na hora da luta. Na hora do combate em si, é você e o cara. Mas no treinamento e preparacção é muito bom. E é realmente isso. Somos uma família. Nosso sparring é duro, mas ficamos sempre precupados para não machucar nossos amigos. E aqui não tem essa de tomar o espaço do outro. Todos nos respeitamos e nos apoiamos sempre.

Você finalizou todos os seus adversário até hoje. Por conta disso você sente falta de mostrar o poder do seu jogo em pé?
Minha raíz é o jiu-jitsu. Nunca parei de treinar. Muito atleta do jiu-jitsu deixou de treinar o chão para treinar trocação. Eu nunca parei no jiu-jitsu. Não deixo minha raíz de lado. Acho que o segredo é esse. Continuo treinando chão. Sempre vou buscar a finalização, mas dou uma importância boa também para o boxe. Tento ficar num ritmo bom, pois no UFC a torcida gosta de trocação e quer sempre ver uma guerra.

Sua última luta foi contra a lenda Sakuraba. Como foi isso para você?
Na hora que soube que ia enfrentá-lo, nem acreditei. Na época, meu empresário me ligou e disse que eu iria lutar o Japão. Ele perguntou se eu queria lutar com o Sakuraba. Na hora, fiquei até emocionado. Chorei de emoção. Nunca passou pela minha cabeça. Me vejo lutando pelo cinturão do UFC, sendo campeão e tudo mais... Mas lutar com o Sakuraba era algo que nem passava pela minha cabeça. Ele é um ídolo! Lutei com ele, no Japão, no Saitama Super Arena, casa dele... Foi demais!

Pode-se dizer que foi o maior momento da sua carreira até aqui?
Foi o maior experiência, maior momento e sempre vai ser... Posso dizer que nem o cinturão vai se igualar. Cinturão depende de mim. Essa luta, apareceu do nada na minha vida. Nunca esperava isso.

Qual a mensagem que você gostaria de mandar para os torcedores?
Quero mandar um abraço para todo mundo. Ainda não mostrei nem 50% do que tenho para apresentar. Peço essa chance para o UFC e que a torcida me ajude a pertubar o Dana White para que eu possa mostrar o meu trabalho e mostrar ao UFC que mereço uma chance. Podem esperar!

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