Seleção do Irã chega a Copa cercada de mistério

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Um país fechado para o mundo, que devido a natureza do seu governo fica difícil até obter notícias sobre a seleção que chega ao Brasil para a quarta participação do país na história da competição. O Irã está no grupo F junto com Nigéria, Bósnia e Argentina e tem como comandante da equipe o português Carlos Queiroz. Segundo o treinador, o Team Melli – apelido da seleção iraniana – não será espectador.

– É sempre sobre o próximo jogo, nunca sobre o último. O que eles fizeram no último domingo não importa mais. Agora é o que faremos na segunda-feira. Agora é hora de acreditar, não mais de dar desculpas, explicações ou de desistir. É entrar em campo, fazer o melhor pelo seu país e tentar ganhar o jogo. A coisa crucial é que não viemos aqui para participar. Não viemos aqui para assistir à Copa do Mundo. Agora é hora de lutar, jogar com coração e alma. É hora de sermos o Irã. Darmos o melhor – afirmou o Queiroz.

A vitória sobre Trinidad e Tobago, no último amistoso, animou os jogadores. Porém, a quatro dias da estreia contra a Nigéria, na Arena da Baixada, em Curitiba, o técnico quer o elenco completamente concentrado em superar qualquer favoritismo adversário.

– O mais importante é o primeiro jogo. Não importa se é contra Argentina, Indonésia ou Japão. Temos de jogar como um time. Temos de tratá-los como eles são, nem mais, nem menos. Não existem times perfeitos do mundo. Temos de estar nos lugares certos, nos momento certos – disse o professor português.

No treino da última quarta, o técnico distribuiu bolas de tênis como forma de estimular os jogadores. O trabalho psicológico feito a poucos dias da estreia é tido como fundamental pelo treinador. Independentemente da história das equipes e a óbvia disparidade de forças, Queiroz quer que os jogadores aproveitem a oportunidade única de disputar uma Copa do Mundo.

– Nosso objetivo é simples: se eles cometerem erros, estaremos prontos para aproveitar. Vamos jogar contra os melhores times do mundo. Não podemos perder essa oportunidade de enfrentá-los com prazer e diversão. É só mais um jogo. São 90 minutos, defesa, ataque, perder bola, ganhar bola. De uma coisa tenho certeza: temos de estar prontos. Não 90%, mas 100%. Esse é o jogo das nossas vidas – completou.


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