Romário cita Lei da Copa e diz que verba da Fifa não é exclusiva para a CBF


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O deputado federal Romário (PSB/RJ) quer mais detalhes sobre o plano de aplicação dos US$ 100 milhões que a Fifa destinará para a construção de centros de treinamentos no Brasil, conforme a Confederação Brasileira de Futebol anunciou na semana passada. Na avaliação do parlamentar, o uso desse recurso precisa seguir à risca o capítulo sétimo da Lei Geral da Copa, que trata “Das campanhas sociais nas competições”.

– O inciso segundo do artigo 29 diz que o governo poderá adotar providências para acordos com a Fifa que visem aplicação voluntária de recursos oriundos da Copa – ponderou o deputado, na reunião da Comissão de Esporte.

Além da construção de centros de treinamentos, a Lei da Copa prevê aplicações de recursos no “incentivo para a prática esportiva das pessoas com deficiência e apoio às pesquisas científicas de tratamento das doenças raras”.

– Estou pedindo esses esclarecimentos porque essas destinações entraram na Lei Geral da Copa por minha iniciativa, foram emendas que apresentei. Portanto, a área das pessoas com deficiência também deve ser contemplada, é um legado justo que precisamos preservar – disse o parlamentar, eleito para o Senado Federal na eleição de outubro, com 4,6 milhões de votos.

O presidente da Comissão de Esporte da Câmara, deputado Damião Feliciano, e Romário se reunirão com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na próxima semana. Eles vão pedir que, em nome do governo federal, solicite à Fifa e à CBF informações sobre a aplicação da verba que virá para o Brasil e que seja respeitado o previsto na Lei Geral da Copa.

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