Rival do Galo teve de passar por reconstrução em cinco anos
Um clube que passou por profunda reestruturação nos últimos cinco anos. O Newell's Old Boys, adversário do Atlético Mineiro nesta quarta-feira, estava praticamente falido em 2008 e agora, em 2013, brilha como campeão do Torneio Final do Campeonato Argentino (antigo Clausura) e semifinalista da Copa Libertadores da América. Tudo começou quando Guillermo Lorente venceu as eleições presidenciais, em dezembro de 2008, e terminou com os 14 anos de Eduardo López à frente do clube.
Desde que havia assumido, em 1994, López foi acusado de inúmeras irregularidades para se manter na presidência. Conseguiu recursos judiciais para embargar todas as eleições e intimidava os opositores lançando mão da violência dos barras-bravas. Em contrapartida, o presidente dava o controle da parte social do clube (aluguel da piscina e do ginásio) aos violentos. Os barras também tinham participação em parte das transações de jovens revelados pelas divisões de base.
A situação fez com que torcedores e ex-jogadores históricos, como o ex-treinador do clube Marcelo Bielsa e o atual técnico Gerardo Martino, apoiassem a chapa de Guillermo Lorente nas eleições.
López deixou o clube com uma dívida de 70 milhões de pesos (R$ 28,9 milhões). Parte deste passivo já foi saldado com doações de torcedores ilustres, como Messi. O craque do Barcelona doou 100 mil pesos (cerca de R$ 41 mil). A contribuição fez com que muitos torcedores alimentem o sonho de ver o astro encerrando a carreira com a camisa do Newell's.
Reforços com alma 'leprosa'
Uma das características da equipe Leprosa (apelido do Newell's) é a identificação com o clube de boa parte dos jogadores. Sete nomes da equipe atual se consagraram em outros clubes e resolveram voltar para ajudar o time de Rosário a reencontrar o caminho das vitórias.
Do grupo atual o goleiro Guzmán, o zagueiro Heinze, os meio-campistas Javier Pérez, Bernardi, Diego Mateo e Maxi Rodríguez, e o atacante Scocco foram revelados pelas categorias de base do Newell's.
Um clube que passou por profunda reestruturação nos últimos cinco anos. O Newell's Old Boys, adversário do Atlético Mineiro nesta quarta-feira, estava praticamente falido em 2008 e agora, em 2013, brilha como campeão do Torneio Final do Campeonato Argentino (antigo Clausura) e semifinalista da Copa Libertadores da América. Tudo começou quando Guillermo Lorente venceu as eleições presidenciais, em dezembro de 2008, e terminou com os 14 anos de Eduardo López à frente do clube.
Desde que havia assumido, em 1994, López foi acusado de inúmeras irregularidades para se manter na presidência. Conseguiu recursos judiciais para embargar todas as eleições e intimidava os opositores lançando mão da violência dos barras-bravas. Em contrapartida, o presidente dava o controle da parte social do clube (aluguel da piscina e do ginásio) aos violentos. Os barras também tinham participação em parte das transações de jovens revelados pelas divisões de base.
A situação fez com que torcedores e ex-jogadores históricos, como o ex-treinador do clube Marcelo Bielsa e o atual técnico Gerardo Martino, apoiassem a chapa de Guillermo Lorente nas eleições.
López deixou o clube com uma dívida de 70 milhões de pesos (R$ 28,9 milhões). Parte deste passivo já foi saldado com doações de torcedores ilustres, como Messi. O craque do Barcelona doou 100 mil pesos (cerca de R$ 41 mil). A contribuição fez com que muitos torcedores alimentem o sonho de ver o astro encerrando a carreira com a camisa do Newell's.
Reforços com alma 'leprosa'
Uma das características da equipe Leprosa (apelido do Newell's) é a identificação com o clube de boa parte dos jogadores. Sete nomes da equipe atual se consagraram em outros clubes e resolveram voltar para ajudar o time de Rosário a reencontrar o caminho das vitórias.
Do grupo atual o goleiro Guzmán, o zagueiro Heinze, os meio-campistas Javier Pérez, Bernardi, Diego Mateo e Maxi Rodríguez, e o atacante Scocco foram revelados pelas categorias de base do Newell's.