Reunião no CT do São Paulo teve apoio de Muricy aos jogadores


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O treino desta sexta-feira no São Paulo começou somente após cerca de 30 minutos de conversa do técnico Muricy Ramalho e do vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro com os jogadores. Nesse intervalo, o CT da Barra Funda ficou fechado para a imprensa, mas o treinador tratou de contar o que aconteceu na reunião ao conceder entrevista coletiva.

- Houve conversa minha, como sempre, fe dar força para os jogadores. Jogamos muito mal, mas ainda está no começo, foi importante acontecer agora. O Ataíde deu força para todo mundo, mas falou muito pouco. Foi mais a conversa minha, como sempre. É jogador e treinador, não pode. Só no final o Ataíde deu força para os meninos - amenizou.

Se o cartola falou pouco, os atletas falaram menos ainda. Segundo Muricy, nenhum jogador do elenco pediu a palavra durante o encontro, mesmo com a liberdade dada pelo técnico e pelo dirigente. A impressão do comandante é que o grupo ainda está muito abatido com a derrota para o Corinthians na Libertadores e preferiu apenas ouvir.

- A conversa sempre tem, ou com o grupo ou individual. Hoje (sexta-feira) foi de grupo. E sempre quando acaba a gente dá a palavra a eles, mas hoje realmente ninguém quis falar. A gente sabe o que o jogador sente. Perder clássico, ainda mais como foi... Conheço bem eles. Por isso foi mais uma palavra de força mesmo, para reagirem, que têm o ano todo pela frente - explicou.


Muricy diz ter tomado os cuidados para não deixar a conversa muito longa no gramado do CT, pois assim perderia a atenção dos atletas. O papo foi mais direto e de cobrança para que o elenco seja mais comunicativo a partir de agora. Fora de campo, os jogadores são amigos, mas, para o treinador, hesitam em falar durante os jogos.

- Todo pós-jogo a gente conversa, claro que não muito tempo, porque se falar  muito mais do que 20 minutos, os caras não olham mais para você. Essa conversa tem sempre, sobre ter liberdade para conversa, para cobrar. Tem que cobrar para vencer. Amizade, companheirismo é legal, mas lá dentro somos profissionais. Quando alguém fala é para ajudar! - ressaltou.

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