Repórter do L!Net relembra o dia do fico de Rogério Ceni no São Paulo


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"Oi, gente! Oi, torcedor são-paulino! Queria agradecer de coração a força que vocês me deram, o grito da arquibancada, o apoio de todos os dias e as mensagens. Estamos juntos em 2015 e em mais uma Copa Libertadores", assim falou Rogério Ceni ao público pela primeira vez após a renovação de contrato com o São Paulo até 5 de agosto de 2015.

O anúncio não foi nada usual. No CT da Barra Funda a concentração de jornalistas era maior do que o comum, mas apenas para a coletiva de Muricy Ramalho e para o lançamento da controversa camisa da Penalty. Antes feita para o adeus do Mito, foi apresentada como o uniforme em homenagem aos “mais de 20 anos” do goleiro-artilheiro no Morumbi.

A situação que já era desconfortável devido às recentes gafes da marca ficou ainda mais constrangedora quando o presidente Carlos Miguel Aidar entrou de supetão na sala de imprensa. Naquele momento, os representantes da Penalty já recolhiam seus materiais e até mesmo o vice de comunicação e marketing do São Paulo, Julio Casares, já se preparava para deixar o local.

Com a pompa e o orgulho peculiares, Aidar rasgou sorriso ao contar aos jornalistas sobre a renovação de Ceni. E já pensa em mantê-lo até dezembro para disputar o Mundial.

– Acabamos de renovar!. Ele é quem me convenceu. Demorou cinco minutos  Rogério quer ficar, eu, a torcida, o Muricy... Todos nós queríamos, então não havia razão para não ficar. A Libertadores acaba dia 4 de agosto e ele fica até o dia seguinte. Se o São Paulo for campeão, aí estende até o fim do ano – projetou.

Enquanto Aidar concedia entrevista a cada veículo presente no CT, Rogério Ceni conversava com a TV do São Paulo. Contato com a imprensa somente após o jogo de amanhã contra o Figueirense no Morumbi. Por hora, apenas os depoimentos dados ao canal oficial do clube.

Tão empolgado quanto o presidente, Muricy Ramalho já dava sorriso amarelo na coletiva antes do anúncio de Aidar. Falava orgulhoso que seus conselhos a Ceni sempre funcionavam e que dessa vez não seria diferente. Pois bem, a confiança do técnico se justifica.

– O Muricy foi fundamental e sempre me apoiou nestes 20 anos de convivência. E disse para mim: “Quem sabe não perdemos a Sul-Americana agora para ganhar a Libertadores?” – questionou Ceni.

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