Repleto de títulos, Clemer diz: ‘Me vejo à frente da base do Internacional’


Escrito por

Clemer, ídolo do Internacional como goleiro e hoje treinador dos juvenis, ganhou mais uma taça. Já são oito em 13 competições. Este é o seu retrospecto após vencer a Copa da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) Sub-17, no último dia 26. Na conversa com o LANCE!Net, Clemer transpareceu que sua escolha por partir para desafios maiores na função está próxima. Já teve sondagens de América-RN, Guarani e Portuguesa. Todas rechaçadas após muita reflexão.

– Me vejo à frente da base do Internacional – disse Clemer.

Essa frase resume o pensamento. Clemer está focado e o faz com eficácia. Ele, por exemplo, mudou a posição de Otávio da lateral direita para o meio-campo. Hoje, o garoto de 18 anos está no time profissional e já foi titular com Dunga. Apoiado pela diretoria e respeitado em todos os segmentos do clube. Este é Clemer, entrevistado pela equipe de reportagem do LANCE! com exclusividade para a edição de Porto Alegre.

Como vem sendo a temporada?
Disputamos três competições, fomos campeões em Santiago, jogamos a Copa Rio e perdemos a decisão nos pênaltis, e fomos tricampeões na FGF. Além de revelar jogadores, tenho de fazer com que esses jogadores saibam o peso da camisa do Inter, que não entre na competição só para disputar. E tem acontecido isso neste ano.

É possível formar jogadores sem ganhar campeonatos?
Às vezes tem time fraco mas com destaques e estes acabam sendo revelados. Mas o ideal é que você faça um time sempre forte e vencedor. No caso da minha equipe, analiso muito e tenho a felicidade de acertar 90% das escolhas. O grupo vence e aparecem jogadores de qualidade.

Como você descobriu que queria ser técnico?
Sempre almejei isso. Teve a oportunidade para ser treinador de goleiros. Como estava parando, aceitei. Já conhecia da função. E era importante pegar uma experiência na comissão técnica. Fez bem para mim. Aí teve a chance no fim do ano de assumir o juvenil e venho mostrando bons resultado.

Você traça um planos para virar auxiliar ou buscará ser técnico de uma forma mais direta?
Não posso descartar nada. Sei fazer as duas funções. Claro que quero ser treinador e me sinto pronto. As oportunidades tem de aparecer. Enquanto isso não acontece, sigo fazendo o meu trabalho.

Você já recebeu propostas. Não achou que era a hora de sair?
Eu me vejo à frente da base do Internacional e preferi ficar aqui. Acho que tenho condição de trabalhar numa categoria mais acima ou em um time profissional. A hora que eu achar que não dar mais, vou buscar outra alternativa.

Hoje, muitos ídolos tem sido treinadores. Até no próprio Internacional, com Falcão e com Dunga Acha isso algo bom ou ruim?
Eu vejo assim: o dia que me escolherem, se um dia me escolherem, para treinar o profissional do Internacional, quero ser o treinador, não o ídolo. Ser querido pela torcida eu nunca vou deixar de ser, ninguém vai apagar. Mas vou trabalhar para comandar o clube. Não posso confundir as coisas. Meu tempo de jogador passou. Vivo uma outra etapa.

Sobre o time da base. tem que trabalhar no mesmo esquema do time profissional?
Em relação a esquema, não tem como. Você faz de acordo com quem você tem. Não adianta tentar pegar o quadrado do profissional se não tem jogadores para isso. Se tem jogadores para o 4-2-3-1, 4-3-3-, é assim que tem de ser. Brasil não é o México, que trabalha só um esquema em toda a base e no profissional.

Você precisará remontar o time?
As coisas vão acontecendo. Acabamos uma competição e foram cinco jogadores para a Seleção. Faz parte. Outros vão disputar amistosos internacionais e torneios. Peguei jogadores que não estavam recebendo oportunidades. Também peguei a categoria de um ano a menos e vou mesclar tudo isso para mandar para o Espírito Santo. Para observar os jogadores e eles pegarem ritmo de competição. E analisar o que acontecerá

OS TÍTULOS DE CLEMER NO COMANDO DO SUB-17 DO INTERNACIONAL

2011
A primeira conquista do time juvenil do Internacional sob o comando do ex-goleiro Clemer foi a Copa da Federação Gaúcha Sub-17. Na sequência, vieram mais dois títulos do torneio.

2012
A temporada de 2012 foi repleta de conquistas. A Copa Santiago, competição internacional, foi uma delas. Ainda vieram a Copa Rio, conquistada diante do Flamengo, o Campeonato Gaúcho juvenil contra o 15 de Novembro e o Campeonato Brasileiro invicto, que veio com vitória diante do rival Grêmio.

2013
Além de ter conquistado o trio da Copa FGF à frente do Inter, Clemer já viu os seus comandados faturaram a Copa Santiago nesta temporada. Em 13 competições como treinador do time juvenil colorado, o ex-goleiro, campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes de 2006, soma oito títulos e dois vice-campeonatos.


Clemer, ídolo do Internacional como goleiro e hoje treinador dos juvenis, ganhou mais uma taça. Já são oito em 13 competições. Este é o seu retrospecto após vencer a Copa da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) Sub-17, no último dia 26. Na conversa com o LANCE!Net, Clemer transpareceu que sua escolha por partir para desafios maiores na função está próxima. Já teve sondagens de América-RN, Guarani e Portuguesa. Todas rechaçadas após muita reflexão.

– Me vejo à frente da base do Internacional – disse Clemer.

Essa frase resume o pensamento. Clemer está focado e o faz com eficácia. Ele, por exemplo, mudou a posição de Otávio da lateral direita para o meio-campo. Hoje, o garoto de 18 anos está no time profissional e já foi titular com Dunga. Apoiado pela diretoria e respeitado em todos os segmentos do clube. Este é Clemer, entrevistado pela equipe de reportagem do LANCE! com exclusividade para a edição de Porto Alegre.

Como vem sendo a temporada?
Disputamos três competições, fomos campeões em Santiago, jogamos a Copa Rio e perdemos a decisão nos pênaltis, e fomos tricampeões na FGF. Além de revelar jogadores, tenho de fazer com que esses jogadores saibam o peso da camisa do Inter, que não entre na competição só para disputar. E tem acontecido isso neste ano.

É possível formar jogadores sem ganhar campeonatos?
Às vezes tem time fraco mas com destaques e estes acabam sendo revelados. Mas o ideal é que você faça um time sempre forte e vencedor. No caso da minha equipe, analiso muito e tenho a felicidade de acertar 90% das escolhas. O grupo vence e aparecem jogadores de qualidade.

Como você descobriu que queria ser técnico?
Sempre almejei isso. Teve a oportunidade para ser treinador de goleiros. Como estava parando, aceitei. Já conhecia da função. E era importante pegar uma experiência na comissão técnica. Fez bem para mim. Aí teve a chance no fim do ano de assumir o juvenil e venho mostrando bons resultado.

Você traça um planos para virar auxiliar ou buscará ser técnico de uma forma mais direta?
Não posso descartar nada. Sei fazer as duas funções. Claro que quero ser treinador e me sinto pronto. As oportunidades tem de aparecer. Enquanto isso não acontece, sigo fazendo o meu trabalho.

Você já recebeu propostas. Não achou que era a hora de sair?
Eu me vejo à frente da base do Internacional e preferi ficar aqui. Acho que tenho condição de trabalhar numa categoria mais acima ou em um time profissional. A hora que eu achar que não dar mais, vou buscar outra alternativa.

Hoje, muitos ídolos tem sido treinadores. Até no próprio Internacional, com Falcão e com Dunga Acha isso algo bom ou ruim?
Eu vejo assim: o dia que me escolherem, se um dia me escolherem, para treinar o profissional do Internacional, quero ser o treinador, não o ídolo. Ser querido pela torcida eu nunca vou deixar de ser, ninguém vai apagar. Mas vou trabalhar para comandar o clube. Não posso confundir as coisas. Meu tempo de jogador passou. Vivo uma outra etapa.

Sobre o time da base. tem que trabalhar no mesmo esquema do time profissional?
Em relação a esquema, não tem como. Você faz de acordo com quem você tem. Não adianta tentar pegar o quadrado do profissional se não tem jogadores para isso. Se tem jogadores para o 4-2-3-1, 4-3-3-, é assim que tem de ser. Brasil não é o México, que trabalha só um esquema em toda a base e no profissional.

Você precisará remontar o time?
As coisas vão acontecendo. Acabamos uma competição e foram cinco jogadores para a Seleção. Faz parte. Outros vão disputar amistosos internacionais e torneios. Peguei jogadores que não estavam recebendo oportunidades. Também peguei a categoria de um ano a menos e vou mesclar tudo isso para mandar para o Espírito Santo. Para observar os jogadores e eles pegarem ritmo de competição. E analisar o que acontecerá

OS TÍTULOS DE CLEMER NO COMANDO DO SUB-17 DO INTERNACIONAL

2011
A primeira conquista do time juvenil do Internacional sob o comando do ex-goleiro Clemer foi a Copa da Federação Gaúcha Sub-17. Na sequência, vieram mais dois títulos do torneio.

2012
A temporada de 2012 foi repleta de conquistas. A Copa Santiago, competição internacional, foi uma delas. Ainda vieram a Copa Rio, conquistada diante do Flamengo, o Campeonato Gaúcho juvenil contra o 15 de Novembro e o Campeonato Brasileiro invicto, que veio com vitória diante do rival Grêmio.

2013
Além de ter conquistado o trio da Copa FGF à frente do Inter, Clemer já viu os seus comandados faturaram a Copa Santiago nesta temporada. Em 13 competições como treinador do time juvenil colorado, o ex-goleiro, campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes de 2006, soma oito títulos e dois vice-campeonatos.


News do Lance!

Receba boletins diários no seu e-mail para ficar por dentro do que rola no mundo dos esportes e no seu time do coração!

backgroundNewsletter