Renato agradece elogios de Oswaldo, mas divide méritos por boa atuação

Arena Corinthians (Foto: Antonio Miotto / Fotoarena)
Arena Corinthians (Foto: Antonio Miotto / Fotoarena)

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Muito elogiado pelo técnico Oswaldo de Oliveira por causa da atuação na goleada de 4 a 0 do Botafogo sobre o Atlético-PR, no último sábado, o volante Renato mantém a tranquilidade na disputa por uma vaga na equipe titular para o jogo contra o São Paulo, no domingo, no Morumbi. O camisa 8 se disse feliz pelos elogios recebidos, mas dividiu os méritos da vitória com os companheiros e prega respeito à decisão do treinador para definir a escalação, já que Marcelo Mattos - suspenso contra o Furacão - está livre para atuar.

- Agradeço ao professor pela confiança. Quando entro, tento fazer o meu melhor dentro das minhas características. Os 11 que o Oswaldo escolher vão dar o melhor e vamos respeitar. Procurei ajudar o time, o intuito de todos aqui é este. Queremos dar seguimento ao trabalho do Oswaldo e todos são importantes dentro do elenco. Acredito que todos foram bem, não me qualifico como o melhor do jogo. Procurei ajudar e estamos de parabéns pelo que fizemos diante de uma equipe que está bem não apenas no Brasileirão, mas também está na final da Copa do Brasil - disse Renato.

Desde o ano passado, Renato sofreu por um longo tempo com um problema no quadril. Após o jogo contra o Atlético-PR, Oswaldo de Oliveira lembrou deste período difícil que o atleta passou. De acordo com o treinador, é muito difícil para um jogador técnico como Renato conseguir realizar bem o seu jogo sentindo dores. Tentando manter a humildade depois dos elogios, ele falou das suas próprias características.

- Tenho facilidade de armar o jogo vindo de trás e também ajudar na marcação. Foi assim no Santos, no Sevilla (ESP)... Com mais liberdade e ajudando os companheiros. Na minha carreira, joguei mais como segundo volante, mas na Espanha cheguei a atuar como segundo atacante - analisou Renato.

Depois de iniciar a carreira no Guarani, Renato jogou no Santos, onde conquistou dois títulos brasileiros. Em seguida, transferiu-se para o Sevilla, ficando por sete anos, até chegar ao Botafogo em 2011. Comparado por Oswaldo aos artistas Salvador Dalí e a Pablo Picasso, devido ao seu estilo refinado de jogar, o volante falou das experiências que agregou ao seu futebol na época em que atuou na Europa.

- Lá (na Espanha) é mais tático (o futebol). Fui para lá e tive experiências muito boas, acabamos não invertendo os lados de campo. Procuro armar e fazer as jogadas. No meio-campo nós movemos o pessoal do ataque. Tento não errar passes para não sofrermos os contra-ataques - destacou.

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