Por relação com patrocinador, Bota mantém apoio a Rubinho na Ferj


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A ausência do Botafogo na reunião de segunda-feira com Flamengo, Fluminense e Vasco contra o apoio a Rubens Lopes passa pelo patrocínio do Campeonato Carioca. O Alvinegro se viu em uma posição desconfortável para se opor ao presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) justamente por ter sido um dos intermediadores do contato entre a entidade e o Guaraviton, que batiza o Estadual e patrocina o Glorioso.

Foi por meio do presidente do clube, Mauricio Assumpção, que a Ferj conversou com a empresa e acertou este ano o contrato no valor de R$ 14,7 milhões, dos quais R$ 4 milhões ficam com a Federação. Outros R$ 6,2 milhões são referentes às placas de publicidade e R$ 4,5 milhões dizem respeito à participação no contrato de TV.

A Ferj ainda tem direito a receber 10% da renda bruta de todas as partidas do Carioca.

Sem repassar parte da verba aos participantes, a entidade ainda cortou R$ 2 milhões das cotas de TV as quais Flamengo e Vasco têm direito para aumentar o prêmio ao vencedor da competição. A bonificação chega até R$ 6,8 milhões.

O Rubro-Negro e o Cruz-Maltino deveriam receber, cada um, quatro cotas de R$ 1,8 milhão, que passaram a ser de R$ 1,3 milhão - uma diminuição de R$ 500 mil de cada cota.

Tal situação aumentou as rusgas dos dois rivais contra Rubinho. Ao lado do Fluminense, querem que a negociação com a TV seja feita diretamente pelos clubes e não pelo intermédio da Ferj.

Rubens Lopes será reeleito nesta terça-feira por um mandato até 2018.

RELAÇÃO ESTREITA

A proximidade entre o Botafogo e Rubens Lopes não está restrita apenas ao patrocínio em comum. Coincidência ou não, Rubinho foi o chefe da delegação do Botafogo na viagem ao Chile, há duas semanas, em jogo válido pela Libertadores. O convite foi do presidente Mauricio Assumpção.


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