Por racismo contra Tinga, clube peruano leva só multa da Conmebol

Conquista da Taça Rio pelo Boavista (Foto: Yan Aguiar)
Conquista da Taça Rio pelo Boavista (Foto: Yan Aguiar)

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As manifestações racistas contra o volante Tinga, do Cruzeiro, na Libertadores, renderam ao Real Garcilaso, do Peru, apenas uma multa de US$ 12 mil (cerca de R$ 28 mil).

A punição foi confirmada nesta segunda-feira pela Conmebol e veio acompanhada de uma advertência formal avisando que, em caso de reincidência de racismo, o estádio do time peruano será fechado.

Em nota, a Conmebol "reiterou o compromisso de combater qualquer forma de discriminação e atos racistas em suas competições". A entidade acrescentou que "como marco desta prioridade, reforçou a vigilância das equipes de arbitragem e delegados das partidas para advertir e denunciar esse tipo de infração".

A Conmebol levou mais de um mês para resolver o caso, ocorrido na primeira rodada da fase de grupos da Libertadores. A cada toque na bola de Tinga, os torcedores emitiram sons de macaco.

Os responsáveis pela decisão foram os integrantes do Tribunal Disciplinar da entidade, o colombiano Orlando Morales e o boliviano Alberto Lozada. Uma pena leve já era esperada pelo fato de ter sido o primeiro caso de racismo que a corte julgou.

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