Quenianos apontam corrida em conjunto como chave do sucesso na São Silvestre


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O brasileiro Giovani dos Santos, quarto colocado na São Silvestre 2013, enfrentou uma concorrência "desleal" na prova deste ano. Enquanto ele correu praticamente sozinho os 15 quilômetros do percurso, os quenianos adotaram a estratégia de costume. Eles permaneceram juntos, se ajudaram, trocaram informações e, assim, derrotaram os brasileiros.

O vencedor Edwin Kipsang, o segundo colocado Mark Korir e o medalhista de bronze Stanley Koech, membros da mesma equipe (Coquinho Fila Caixa) ficaram colados, separando-se apenas nos quilômetros finais. E eles admitiram que a tática foi fundamental para o triunfo africano.

- Dessa forma é mais fácil, pois vamos conversando durante a prova. Facilita muito, e traçamos uma estratégia a partir disso - falou Kipsang.

Koech reforçou a tese de seu compatriota e colega de equipe. Segundo ele, dessa forma o trio pôde ditar a velocidade do pelotão de frente.

- Correndo em conjunto falamos em nossa língua. E assim podemos controlar o ritmo da prova - disse o terceiro colocado.

Giovani dos Santos, por sua vez, falou na entrevista coletiva depois da São Silvestre que conseguiu ter um bom desempenho, mesmo sentindo dores na panturrilha direita nos quilômetros finais.

- Comecei a sentir dores no quilômetro 13, e no 14 as dores pioraram. Se não fosse isso, talvez daria para ter sido um pouco melhor. Consegui fazer uma boa prova. Estou correndo muito tempo junto a eles (quenianos) e isso é sinal de que venho crescendo - disse o brasileiro. 

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