‘Quase zebra’, Rodriguinho dá dicas para Ituano brecar o Santos

Lewis Hamilton lidera primeira sessão de treinos no Bahrein (Foto: Marwan Naamani/ AFP)
Lewis Hamilton lidera primeira sessão de treinos no Bahrein (Foto: Marwan Naamani/ AFP)

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Como aconteceu em 2007, 2010 e 2012, o Santos enfrentará uma zebra na final do Campeonato Paulista neste ano. O modesto Ituano surpreendeu a todos e disputará o título do Estadual com a equipe da Vila Belmiro, em duas partidas, no Pacaembu. Há quatro anos era o Santo André que vivia situação igual.

Ex-integrante da equipe do ABC Paulista e presente na decisão de 2010, que consagrou o Peixe campeão, o atacante Rodriguinho lembra do peso que tinha enfrentar o Alvinegro Praiano, que trazia em seu elenco nomes como o de Neymar, Ganso e Robinho.

- A dificuldade era o ataque do Santos. Aquele time tinha Neymar, Robinho e Ganso. Eles vinham goleando todo mundo. Era a parte mais preocupante, faziam de dois a cinco gols por partida. A gente conversou nessa parte. A nossa equipe também atacava muito e o técnico não mudou a forma de jogar na final. Era um time basicalmente igual ao do Santos, então, batemos de frente - disse Rodriguinho, em entrevista ao LANCE!Net.

Tanto bateram de frente, que conseguiram vencer o segundo jogo no Pacaembu por 3 a 2. O primeiro havia sido o mesmo placar, mas para o Santos. Como o Alvinegro tinha a vantagem do empate, acabou levanto o título naquele ano, que foi brilhante para a equipe comandada por Dorival Júnior.  Até chegar a final do Paulistão, o Peixe chegou a incrível marca 92 gols, sendo 10 marcados em apenas uma partida, contra o Naviraiense (MS), pela Copa do Brasil.

Rodriguinho acredita que jogar no Pacaembu não será um problema para o Ituano, que conseguiu eliminar o Palmeiras no mesmo local, no último domingo.

- Sempre que se joga com uma equipe maior, dentro ou fora de casa, a maioria da torcida é deles. Mas torcedor não entra em campo. Na hora, é 11 contra 11. A gente sabe que não faz diferença. Eu acho que é até melhor jogar no Pacaembu, por ter um gramado muito bom, não tem do que reclamar. Pelo menos, na nossa ocasião não pesou e eles já jogaram contra o Palmeiras, viram como foi - lembrou o atacante, que jogou o Paulistão deste ano pelo Linense e está sem clube por enquanto.

Além disso, o jogador ressaltou a responsabilidade do Peixe de vencer, fez um paralelo da situação do Santo André naquele ano com a do Ituano neste, e disse que a arbitragem pode pesar em uma decisão dessas, lembrando de um gol legal seu que foi anulado naquela final e que teria dado o título à equipe do ABC Paulista.

- A responsabilidade de ganhar títulos é sempre do time grande. Para eles isso já fica bem claro. O "time pequeno" tem como objetivo inicial se manter na elite. Independentemente do pensamento, cada jogo tem uma história. Naquela final, marquei um gol legal no primeiro tempo e anularam. Aos 43 do segundo tempo acertei uma bola na trave. Podíamos ter vencido. A camisa acaba pesando na arbitragem, quer queira quer não, mas acho que não pressiona não - enfatizou.

Neste domingo, Santos e Ituano se enfrentam pelo primeiro jogo da final do Campeonato Paulita, às 16h, no Pacaembu. A outra partida acontecerá no dia 13, no mesmo horário.

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