Qatar pagou propina para levar a Copa de 2022, segundo jornal inglês

Neymar e Torcida na Granja (Foto:  Eduardo Mendes)
Neymar e Torcida na Granja (Foto: Eduardo Mendes)

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Mais um escândalo de bastidores promete abalar a imagem da FIFA. O "Sunday Times" publica em sua edição deste domingo que o ex-dirigente da entidade máxima do futebol, Mohammed Bin Hammam, teria pago 5 milhões de dólares a responsáveis pelo futebol africano para comprar a eleição do Qatar como sede da Copa de 2022.

Ainda de acordo com o jornal inglês, que nas próximas semanas irá detalhar as investigações, existem faturas, faxes e e-mails que demonstram um contato entre Bin Hammam e dirigentes africanos que, mesmo não tendo direito a voto, poderiam ter influenciado na escolha do país asiático.

Bin Hamman, que foi presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC) e, posteriormente afastado do esporte devido às acusações de corrupção, orquestrou uma campanha secreta, que envolveu subornos e regalias para angariar apoio à candidatura de Qatar para sediar o Mundial.

De acordo com o Sunday Times, o dirigente asiático também pagou mais de US$ 1,6 milhões meses antes do voto chave de Jack Warner, membro do comitê da entidade, representando Trinidad e Tobago.

O jornal britânico garante que os documentos que os jornalistas tiveram acesso comprovam que Bin Hammam esteve em contato com os responsáveis pela candidatura de Qatar.



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