Público pequeno em clássico preocupa dirigente do Goiás

Leo Santos (FOTO: Divulgação/Inovafoto)
Leo Santos (FOTO: Divulgação/Inovafoto)

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No último domingo, Goiás e Atlético-GO realizaram um clássico, válido pela 13ª rodada do Campeonato Goiano, com apenas 4.047 pagantes no Serra Dourada. O público pífio chamou a atenção de todos, e o presidente do Conselho Deliberativo do Esmeraldino, Hailé Pinheiro, se mostrou preocupado com a situação.

- Não dá vergonha, dá preocupação, porque como é que faz futebol com um público desse? Mas o futebol no Brasil tá todo assim, tá muito difícil, os clubes estão todos em situação difícil, não é que o Atlético não queira montar time melhor, não é que o Goiás não queira, é que a gente está, realmente, sem condições. Existe um desinteresse geral pelo futebol, hoje o pessoal só pensa na Copa do Mundo e o jogo também foi transmitido, a televisão tira público do campo, mas também serve como uma grande fonte de receita e temos que aguentar - explicou o cartola.

Uma das possibilidades para tentar levar mais público para os jogos é a promoção Nota Show de Bola, que tem como intuito trocar notas fiscais por ingressos e é feita em parceria entre o Governo do Estado e a FGF, mas Hailé se mostra contra a iniciativa. Mesmo após o público do clássico, que foi menor que a torcida pagante da partida entre Anapolina e Goianésia, que teve 6.198 pagantes no estádio Jonas Duarte.

- Se eu sou governador, eu não fazia esse troço não, isso não é ajudar o futebol, se for pra ajudar, tem outras maneiras. Esse negócio de ingresso gera uma corrupção, gera uma confusão que a gente não aguenta, não dá conta de controlar. Prefiro que não tenha isso mesmo - afirmou Hailé.

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