Em protesto esvaziado, presidente da CBDA pede manutenções do Júlio de Lamare e do Célio de Barros

Protesto no Maracanã (Foto: Paulo Sergio/LANCE!press)
Protesto no Maracanã (Foto: Paulo Sergio/LANCE!press)

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Organizada por funcionários da Superintendência de Esportes do Rio de Janeiro (Suderj), a manifestação contra a derrubada do Parque Aquático Júlio de Lamare e do Estádio de Atletismo Célio de Barros, que teve adesão da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), ocorreu nesta quinta-feira com um número reduzido de protestantes (cerca de 30 pessoas). O defensor público André Odarcy, que enviou na última semana um ofício ao Ministério Esporte pedindo intervenção imediata no caso, não compareceu devido a problemas familiares.

O protesto teve a participação do presidente da CBDA, Coaracy Nunes, e atletas de saltos ornamentais, além de alunos de projetos sociais que eram organizados no local. Eles levaram faixas com palavras de ordem contra a demolição dos equipamentos e contra o governador Sérgio Cabral Filho.

Atualmente, uma liminar impede a demolição do Júlio de Lamare e do Célio de Barros. Ela foi concedida em maio pelo juiz Afonso Henrique Ferreira Barbosa com o argumento de que os equipamentos são tombados, já que fazem parte do Complexo do Maracanã. Em seu discurso, o presidente relacionou a demolição com possíveis maus resultados na Olimpíada de 2016, no Rio.


- Essa manifestação é para mostrar ao nosso governador, Sérgio Cabral, que derrubar esse parque aquático é um crime. É o maior crime da história olímpica do Brasil. Esse estádio vai ser demolido depois de serem gastos 10 milhões de reais preparando ele para os Jogos Pan-Americanos, onde ocorreram todas as partidas de polo aquático. Eu acho que o governador devia usar um pouco a cabeça. Quero chamar atenção porque a Olimpíada está aí na nossa frente, e amanhã se tivermos um resultado péssimo depois vão alegar que pode ser a confederação. É a falta de responsabilidade agora - afirmou Coaracy.

O dirigente voltou a demonstrar mágoa com o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, que não apoiou a CBDA no pedido contra a demolição dos equipamentos.

- A posição do COB é zero, não tem ajudado a gente em nada, absolutamente em nada. O Nuzman que sempre nos deu total apoio dessa vez veio pisar na bola, de uma maneira absurda - disse o presidente.

Organizada por funcionários da Superintendência de Esportes do Rio de Janeiro (Suderj), a manifestação contra a derrubada do Parque Aquático Júlio de Lamare e do Estádio de Atletismo Célio de Barros, que teve adesão da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), ocorreu nesta quinta-feira com um número reduzido de protestantes (cerca de 30 pessoas). O defensor público André Odarcy, que enviou na última semana um ofício ao Ministério Esporte pedindo intervenção imediata no caso, não compareceu devido a problemas familiares.

O protesto teve a participação do presidente da CBDA, Coaracy Nunes, e atletas de saltos ornamentais, além de alunos de projetos sociais que eram organizados no local. Eles levaram faixas com palavras de ordem contra a demolição dos equipamentos e contra o governador Sérgio Cabral Filho.

Atualmente, uma liminar impede a demolição do Júlio de Lamare e do Célio de Barros. Ela foi concedida em maio pelo juiz Afonso Henrique Ferreira Barbosa com o argumento de que os equipamentos são tombados, já que fazem parte do Complexo do Maracanã. Em seu discurso, o presidente relacionou a demolição com possíveis maus resultados na Olimpíada de 2016, no Rio.


- Essa manifestação é para mostrar ao nosso governador, Sérgio Cabral, que derrubar esse parque aquático é um crime. É o maior crime da história olímpica do Brasil. Esse estádio vai ser demolido depois de serem gastos 10 milhões de reais preparando ele para os Jogos Pan-Americanos, onde ocorreram todas as partidas de polo aquático. Eu acho que o governador devia usar um pouco a cabeça. Quero chamar atenção porque a Olimpíada está aí na nossa frente, e amanhã se tivermos um resultado péssimo depois vão alegar que pode ser a confederação. É a falta de responsabilidade agora - afirmou Coaracy.

O dirigente voltou a demonstrar mágoa com o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, que não apoiou a CBDA no pedido contra a demolição dos equipamentos.

- A posição do COB é zero, não tem ajudado a gente em nada, absolutamente em nada. O Nuzman que sempre nos deu total apoio dessa vez veio pisar na bola, de uma maneira absurda - disse o presidente.

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