Primeiros indícios da Polícia Civil apontam negligência de operário na Arena Corinthians

Chegada da torcida do Inter na Arena do Grêmio (Foto: Eduardo Moura)
Chegada da torcida do Inter na Arena do Grêmio (Foto: Eduardo Moura)

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Negligência do operário. Isso é o que apontam os primeiros indícios da Polícia Cívil sobre a morte por múltiplas lesões de Fábio Hamilton da Cruz, de 23 anos, após uma queda de cerca de oito metros nas obras da Arena Corinthians.

Responsável pelo caso, o delegado Rafael Pavarina, do 24º DP, no bairro da Ponte Rasa, em São Paulo, afirmou que os relatos ouvidos pelos colegas da vítima foram de "excesso de confiança" do operário, que não teria se prendido a um cabo vida, equipamento que evita quedas altas.

– Em oitivas informais que tive com funcionários que estavam ao lado da vítima, a primeira impressão foi de que a vítima negligenciou o uso de um equipamento de segurança – afirmou o delegado, ao Globoesporte.com.

– Ao que tudo indica, não foi uma ausência de equipamento. Foi uma negligência da própria vítima, a maior prejudicada por isso. É um tipo de trabalho em que o excesso de confiança causa eventos como esse. É um fato realmente lamentável – completou Rafael Pavarina.

Em nota oficial, a WDS Construções, empresa terceirizada pela Fast Engenharia e empregadora de Fábio, confirmou que o funcionário tinha todo o equipamento de segurança à disposição - Fast é a empresa responsável pelas obras nas arquibancadas temporárias da Arena.

O inquérito policial, a partir de agora, será conduzido pelo 65º DP, em Artur Alvim, na região do estádio. A finalização da perícia acontecerá neste domingo, à partir das 14h. O laudo conclusivo deve ficar pronto em até 30 dias.

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