Contra pressão e desespero na Copa, Felipão tem planos B e C

Campinho - Brasil x Croácia (Foto: Arte LANCE!)
Campinho - Brasil x Croácia (Foto: Arte LANCE!)

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Os 11 titulares e o sistema de jogo acertados desde a conquista da Copa das confederações em 2013 não descartam variações da formação do Brasil durante o Mundial. Luiz Felipe Scolari, apesar de não ter esboçado mudanças nas duas primeiras semanas de treinos na Granja Comary, garante ter até três opções para alterar o esquema quando for preciso.

– Se tenho dois jogadores com qualidade boa para ser centroavante, posso por os dois e um meia de qualidade para superar alguma dificuldade. Quando trouxe Henrique era para que pudesse colocá-lo como um terceiro zagueiro ou volante no caso de um jogo decidido – contou o técnico brasileiro.


Esquema da Seleção Brasileira jogando com dois centroavantes

A revelação, feita a partir de uma pergunta durante coletiva, aconteceu na véspera da vitória sobre o Sérvia. Contra o Panamá, apesar do triunfo por 4 a 0, o técnico já havia detectado necessidades de melhora, especialmente contra adversários que atuam recuados e impõe dificuldades no setor de criação do Brasil.


Felipão admitiu a possibilidade de a Seleção jogar com três zagueiros

As possibilidades levantadas por Felipão não significam que o Brasil terá novidades para a estreia diante da Croácia. Pelo contrário, o treinador aposta nas peças que estão no banco de reservas com o intuito de variar o padrão tático, embora essas mudanças estejam, por enquanto, na teoria.

– Não ponho agora no treino porque não precisa. São coisas que trabalho no quadro. Em certos momentos o técnico tem de improvisar. São ideias que ele teve no decorrer do jogo e se achar que precisa mudar... No fim das contas quem tem de responder para vocês sou eu – frisou o comandante do Brasil.


Seleção Brasileira no esquema campeão da Copa das Confederações

Depois que definiu a forma de a Seleção Brasileira jogar, Felipão não abdicou da formação com um centroavante e três jogadores chegando por trás, caracterizando o 4-2-3-1. Nos dez amistosos realizados após do título da Copa das Confederações, o Brasil foi escalado nesse sistema, variando somente as peças. Com esse esquema a única derrota aconteceu para a Suíça, em amistoso disputado em agosto.

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