Presidente da IHF se esquiva ao falar sobre naturalizados do Qatar


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Não há nada a ser feito no momento e nenhuma regra foi infringida. Essa não foi a frase literal usada pelo o presidente da Federação Internacional de Handebol (IHF, em inglês), Hassan Moustafa, ao ser questionado sobre a naturalização de jogadores pelo Qatar no Campeonato Mundial masculino de handebol, no Qatar, mas bem que poderia ter sido. Segundo ele, a mudança nas regras com relação a tal assunto só podem ser promovidas pelo Conselho da entidade.

- Não podemos fazer nada. (Alguma conferederação) Teria de fazer uma moção para uma votação. Temos de respeitar as decisões do Conselho da IHF. Não é só o Qatar que faz. Todas as 200 nações podem usar esses benefícios para montar um grande time. O Qatar usou isso. Não queboru nenhuma regra. Respeitamos as decisões do Conselho - afirmou o dirigente.

Moustafa se pronunciou antes da decisão do Campeonato Mundial masculino de handebol, entre Qatar e França, na Arena Lusail, neste domingo. Ele, o presidente do Comitê Organizador da competição, Sheikh Joaan Bin Hamad Bin Khalifa Al-Thani, e outros dirigentes concederam uma coletiva para fazer uma análise da competição.

Vale lembrar que para um jogador poder atuar por outro país, ele precisa ficar três anos sem vestir a camisa de sua seleção.

- Tenho de seguir as decisões do Conselho. Não seria correto falar algo contrário - complementou o dirigente, sem esconder uma certa irritação ao falar sobre o assunto.

Al-Thani também pareceu se incomodar e chegou a dizer que apenas quatro atletas foram naturalizados para a competição. Segundo ele, os outros cinco jogadores que não nasceram no Qatar já estão no país faz um longo tempo. Mesmo assim, ele não soube apontar quem seriam eles.

Outro ponto polêmico surgido durante a coletiva foi a atuação dos árbitros. Em muitos jogos, as marcações dos juízes foram contestadas. Eles foram acusados por algumas equipes de favorecimento aos donos da casa. O Brasil também reclamou da arbitragem no duelo contra a Croácia, pelas oitavas de final.

- Os árbitros são muito importantes. Os melhores estão aqui. Eles são humanos e podem cometer erros, com os jogadores e técnicos. A performance deles é boa - avaliou o vice-presidente da IHF, Miguel Roca Mas.

Os dirigentes ainda elogiaram muito o mundial e a estrutura dada para as delegações. Ainda segundo Moustafa foram feitos 125 exames antidoping até o momento no torneio.

*Os repórteres viajam a convite da organização do Mundial

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