Prefeito do Rio defende amigo de Dilma no comando da APO


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De combativo a pacificador, esse foi o papel adotado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, após a nova troca da comando na Autoridade Pública Olímpica (APO). O político defendeu que iminente entrada de Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de reeleição da presidenta Dilma Rousseff, ajudará na interlocução com o governo federal.

Em agosto de 2013, Paes defendeu a extinção da APO, por considerá-la desnecessária e sem função na organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016. A principal tarefa da autarquia é a de coordenar as ações dos três entes públicos: município, estado e União.

Mas a entrada do general Fernando Azevedo e Silva, em setembro de 2013, no cargo de presidente mudou a opinião de Paes. O militar trouxe novo dinamismo à APO e conquistou o apoio do alcaide.

- O general parece que irá comandar o Comando Militar do Leste e isso é uma super notícia. É uma pena a saída dele mas ter alguém lá, que conheça tão bem os Jogos, é importante. Principalmente, no campo da segurança – afirmou Paes, sábado à noite, na Sapucaí, onde foi acompanhar o segundo dia de desfiles das escolas de samba da Série A.

Sobre a entrada de Edinho Silva, Paes contou já ter conversado com o ex-deputado estadual (PT-SP) e teve uma boa impressão. Para o prefeito do Rio, a proximidade do político com a presidenta Dilma será importante para facilitar a resolução dos problemas.

O prefeito da capital fluminense ainda destacou o fato de Edinho Silva ser o que classificou de tomador de decisões. E em um estilo paz e amor afirmou serem fofocas as notícias de que é contra a indicação do político.

- Ele (Edinho) será muito bem recebido. Foi uma decisão da presidenta Dilma e conta com o nosso total apoio. Não sou contra ninguém. A APO tem um papel de articulação, então, nesse momento, ter alguém próximo à presidenta é muito importante – considerou Paes.

O FUTURO PRESIDENTE DA APO

Edinho Silva é natural de São José do Rio Preto, mas aos quatro anos se mudou para Araraquara, onde fez sua carreira política e foi prefeito nos anos de 2000 a 2008. Sociólogo e mestre em Engenharia de Produção, ele é católico adepto da Teologia da Libertação e se filiou ao PT em 1985. Chegou à presidência estadual do partido em 2007 e a deixou em 2013. Foi o tesoureiro da campanha de reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

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