Com 31 pontos de Shamell, Mogi das Cruzes supera o Brasília pelo NBB


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Depois de ver sua sequência de oito vitórias seguidas ir embora após derrota para o Basquete Cearense em casa, o Mogi das Cruzes retomou o rumo das vitórias no NBB 7. Nesta quinta-feira, a equipe do técnico Paco García contou com a inspiração de Shamell e superou Brasília, nesta quinta-feira, no Ginásio Hugo Ramos, no Alto Tietê, pelo placar de 108 a 99.

Com expressivos 31 pontos, o cestinha da atual temporada do NBB viveu mais uma grande noite e venceu o duelo particular com o segundo maior pontuador do campeonato, Guilherme Giovannoni, do Brasília, que fez 13 pontos, e com o também norte-americano Kyle LaMonte, dono da segunda maior média de pontos da competição, responsável por 28 pontos na noite.

Quem também se destacou pelo lado da equipe mogiana foi o ala Guilherme Filipin, que deixou a quadra com 21 pontos, o pivô Paulão Prestes, autor de 15 pontos e cinco rebotes, e seu companheiro de posição Gerson, que registrou 12 pontos.

Depois de perder a terceira posição na última rodada, o Mogi agora inicia a caça pelo Flamengo, atual dono de sua antiga posição. Os comandados de Paco García possuem campanha de 16 vitórias e sete derrotas (69,6% de aproveitamento), uma a mais que os rubro-negros, que se encontram com aproveitamento de 72,7%. Já o Brasília caiu para a 10ª colocação e tem campanha de dez vitórias em 23 jogos.

SHOW DE SHAMELL

O primeiro quarto foi do Brasília. Depois de iniciar a partida fazendo 7 a 2, a equipe do Distrito Federal até viu o Mogi igualar e virar o jogo (10 a 7), mas emplacou uma corrida de 14 a 2 e não só recuperou a vantagem como abriu nove pontos de frente (21 a 12). Os candangos conseguiram segurar a boa diferença e fecharam a primeira etapa com 28 a 21 no placar.

Se o primeiro período foi dos visitantes, o segundo foi inteiro dos donos da casa. Com Shamell inspirado e com a mão fervendo nos arremessos de 3 pontos, autor de 11 pontos em 11 tentados, a equipe paulista emplacou uma incrível arrancada de 17 a 3 nos primeiros cinco minutos e não só virou o jogo como abriu sete pontos de frente (38 a 31). Depois do baque inicial, o Brasília até conseguiu equilibrar, mas não aplicou uma nova virada e foi para os vestiários perdendo, por 49 a 43.

A equipe da Brasília encostou no placar logo no início do terceiro quarto e, a partir daí, os dois times passaram a disputar ponto a ponto a liderança do marcador. Apesar da pressão, os mogianos seguiram em vantagem, mesmo com esporádicas ultrapassagens dos candangos. Desta forma, os comandados do técnico espanhol Paco García mantiveram a ponta e foram para o último quarto vencendo, por 69 a 65.

Logo no início da parcial final, o Brasília empatou o jogo em 69 a 69, mas o Mogi das Cruzes não se abalou e emplacou uma corrida de 7 a 0, deixando, assim, a diferença em sete pontos (76 a 69). Assim como na etapa anterior, os mogianos permaneceram à frente mesmo com a pressão dos brasilienses.

Com Shamell, Paulão Prestes e Filipin bastante ativos, os paulistas abriram 11 pontos de diferença quando o cronômetro apontava dois minutos para o fim (92 a 81) e deixaram sua vitória bastante encaminhada. A partir daí, os donos da casa só administraram e esperaram o cronômetro zerar para soltar o grito da vitória no Ginásio Hugo Ramos.

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