Pettis fala ao L!Net sobre Aldo, TUF 20 e manda recado a torcedores do Flu

Anthony Pettis
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De passagem pelo Rio de Janeiro, Anthony Pettis concedeu uma entrevista exclusiva ao LANCE!Net logo após a coletiva de imprensa realizada na tarde da última terça-feira. O campeão peso-leve do UFC mostrou bom humor e falou sobre diversos assuntos. Entre eles, as últimas provocações de José Aldo, a recuperação da lesão no joelho e o confronto com Gilbert Melendez após a participação como treinador do The Ultimate Fighter 20.

Pettis explicou que diante das especulações de que enfrentaria Aldo após o UFC 169 - evento que marcou a última luta do brasileiro, em fevereiro - ficou surpreso com o anúncio de que seu próximo rival seria Melendez. O americano ainda revelou que acha "uma porcaria" ter de ficar tanto tempo sem lutar, já que poderia lutar novamente em junho, mas por conta do reality show só duelará com Gilbert em dezembro.

- Não sabia quem eu enfrentaria. Dana White disse que tinha uma surpresa e mandou eu ficar ligado que viriam grandes notícias. Quando anunciaram Gilbert Melendez ao público, anunciaram a mim também. Fiquei surpreso com Melendez e mais ainda que iríamos ser treinadores do TUF. Não sabia quando seria essa luta, pois o médico já me liberaria em junho. É uma porcaria ter de esperar mais seis meses para lutar. Mas era isso o que o UFC queria. Se eles querem que façamos isso, então vamos passar por isso - analisou Pettis, em conversa com o L!Net.

Ao ser perguntado se tinha o sonho de ser treinador de uma edição do The Ultimate Fighter, Anthony voltou a demonstrar incômodo com o fato de ficar muito tempo longe do octógono.

- Na verdade, não era um objetivo. Acho legal, é uma boa exposição, mas gosto mesmo é de lutar. O TUF me faz ter de esperar seis meses para lutar de novo. Mas o UFC quis, eles é quem mandam e dizem o que tenho de fazer. Se eles querem que eu seja o treinador, então serei o treinador - explicou o atleta.

Confira um bate-papo com Anthony Pettis
Você fica incomodado ao ver o Aldo citando seu nome mesmo que a luta não vá acontecer este ano?
Isso não me incomoda. Nós não vamos lutar, então não faz sentido pra mim ficar incomodado com isso e desafiá-lo. Não lutaremos até 2015. Ele pode falar o que quiser, mas tem um oponente vindo, eu também tenho um adversário a caminho. Não tenho um problema com José Aldo, apenas quero enfrentá-lo, mas não tenho um problema pessoal com ele.

Como vai sua recuperação da lesão no joelho?
Fiquei três meses fora por conta da cirurgia no joelho e estou quase pronto. Meu médico disse que estou bem à frente de uma recuperação normal. O que acontece é que eu não vou lutar até dezembro, então não preciso forçar. Não vou forçar o joelho. Quero ter a certeza de que vai se curar bem, no tempo certo. Olhe Dominick Cruz... Ele teve algumas lesõe em sequência, não quero que isso aconteça comigo. Vou tomar meu tempo para uma boa recuperação. 

Independente de enfrentar José Aldo ou não, você sonha lutar no Brasil um dia?
Definitivamente quero lutar no Brasil. Não sei se José Aldo é o cara certo para enfrentar no Brasil, não teria tantos fãs... Mas não baseio minhas decisões quanto a onde vou lutar pelos fãs. Tenho muitos fãs aqui, mas ele tem muitos mais. Amo o lugar, amo o Brasil. O Brasil é um dos lugares que posso chamar de minha segunda casa. Amo estar aqui, a atmosfera de praia, o jiu-jitsu, os treinos... Todo mundo respeita as artes marciais aqui. 

Você concorda que o Melendez é o desafiante número um?
É difícil dizer... Ben Henderson é o numero um da divisão e eu o bati duas vezes. Acho que o Melendez é o próximo, mas ele perdeu para Ben Henderson, que eu venci. Depois ele teve uma boa luta contra Diego Sanchez. É difícil de dizer quem deve ser o desafiante número um. 

Como você se sentiu ao saber que Lyoto Machida se espelhou em você para usar alguns chutes contra Mousasi?
É incrível, pois olho para ele como um espelho também. O jeito como ele introduz as artes marcias é diferente de qualquer um. Tento fazer igual. Não imitar o estilo dele, mas incorporar o conceito de ser diferente, fazer uma luta empolgate. Saber que ele se espelha em mim é incrível.

E quanto ao Fluminense? Você continua acompanhando as notícias do time?
Estive no jogo domingo (Vasco 1 x 0 Fluminense: semifinal do Campeonato Carioca). Infelizmente nós perdemos, achei que íamos levar essa. Mas foi assim que me tornei um fã. Nos Estados Unidos, futebol não é grande como basquete. Quando cheguei aqui e vi a cultura por trás do futebol... Vimos o jogo, foi uma droga, mas no próximo ano vamos levar. 

Gostaria de mandar alguma mensagem aos torcedores do Fluminense?
No próximo ano vamos levar esse título. Estava no jogo, achei que levaríamos, mas no próximo ano vamos levar essa e fazer acontecer. Vou estar assistindo, com certeza. 

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