Pessimista, Palmeiras coloca fundo de R$ 54 milhões em segundo plano

Bayern de Munique x Arsenal - Ribéry (Foto: Odd Andersen/ AFP)
Bayern de Munique x Arsenal - Ribéry (Foto: Odd Andersen/ AFP)

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Os R$ 54 milhões do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), que eram esperados em dezembro pelo Palmeiras, podem não chegar mais. O processo movido pelo fiador da contratação de Wesley, Antenor Angeloni, que bloqueou parte das receitas de transmissão do clube, impediu o clube de receber o montante no prazo estabelecido.

Agora, sem previsão para resolver o impasse com quem ajudou a contratar o camisa 11, o clube busca outras maneiras de obter verbas, e coloca o FIDC em segundo plano. O pessimismo já faz com que no clube não se espere mais os R$ 54 milhões do fundo.

O trâmite seria feito pelo Banco Votorantim, mas a disponibilização não aconteceu porque o contrato com a Rede Globo dos direitos de transmissão de jogos do Paulista, garantia da operação, está bloqueado na Justiça devido ao calote que o clube deu na compra de Wesley.

Angeloni, que cobra na Justiça R$ 21 milhões do clube alviverde, foi citado na reunião dessa segunda-feira entre o presidente Paulo Nobre e membros do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube, e o caso foi considerado "enrolado" - não há por enquanto previsão de acordo. O volante, lesionado, tem contrato até fevereiro de 2015 com o Alviverde.

O FIDC chamava a atenção do Verdão, por conta dos juros mais baixos e tempo mais longo para saldá-lo - o clube poderia acertar a dívida em cinco anos. Sem um patrocinador principal na camisa desde março, o clube irá focar mais uma vez no corte de gastos para tentar diminuir seus sérios problemas financeiros.


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