Pescarmona processa Nobre cobrando três quadras de tênis no clube


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Derrotado na eleição para presidente do Palmeiras em novembro, Wlademir Pescarmona se prepara para um novo embate com Paulo Nobre, agora na Justiça. O opositor abriu um processo contra a atual gestão, reclamando da não-entrega de três quadras de tênis, segundo ele algo previsto na escritura do acordo entre o clube e a WTorre para a construção do Allianz Parque.

- Lá atrás, a WTorre e o Palmeiras fizeram uma escritura, passou pelo conselho, pelo associado, e havia um compromisso de que iriam devolver ao associado os espaços absorvidos para a construção. E nisto estavam as três quadras de tênis. Hoje temos um prédio de quadras, e a administração do (Arnaldo) Tirone levou com a barriga (a construção das quadras de tênis), e na administração do Paulo Nobre ele disse que não faria as quadras. Ainda perdemos dois paredões, duas quadras de squash, e nem reclamamos disto. Queremos aquilo que foi acordado - reclamou Pescarmona.

A ação, revelada pela ESPN, foi movida neste início de ano e com ela se deseja que as três quadras sejam entregues no prazo máximo de três meses. A juíza do caso, porém, ainda não deu uma posição, e nem Palmeiras, nem Paulo Nobre foram notificados até o momento. Há no clube, de acordo com o opositor, outras quatro quadras de tênis, tidas como "tapa buraco" enquanto a reforma não terminava.

- Desde a administração Tirone até agora tivemos mais de dez reuniões (sobre o tema). Uma na WTorre com o Tirone, o (Luiz Gonzaga) Belluzzo (ex-presidente e vice na chapa de Pescarmona), o pessoal da comissão de obras para resolver o problema. A alegação era falta de área, mas neste reunião nos deram uma série de documentos com a demonstração de áreas absorvidas na obra. Tentamos falar disto muitas vezes com a administração do Paulo Nobre para tentar chegar a um acordo, mostramos boa intenção, mas eles não nos ouviram - reclamou.

Rivais na primeira eleição direta na história do clube, Pescarmona e Nobre mal se falaram desde o pleito. Os rivais trocaram algumas palavras durante a eleição para novos conselheiros do Palmeiras, mas não trataram das quadras de tênis. Nem de uma possível ajuda à atual gestão com o grupo de empresários que toparia investir R$ 30 milhões em contratações, caso a oposição triunfasse em novembro. Nobre não se interessou.

- Se ele (Nobre) tivesse o interesse, tinha a obrigação de ligar para o Belluzzo, que era quem tinha costurado isto, para falar. Mas ele não nos procurou, e neste encontro que tivemos falamos mais sobre a eleição (do conselho) - encerrou.

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