Permanência de Emerson no Timão atrapalha na busca por reforços

A passagem de Anderson Silva, Chris Weidman e Dana White pelo Brasil (Foto: Divulgação/UFC)
A passagem de Anderson Silva, Chris Weidman e Dana White pelo Brasil (Foto: Divulgação/UFC)

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Baixo rendimento em campo, selinho que causou polêmica e perseguição da torcida. A temporada, que começou com mais dois títulos (Paulistão e Recopa Sul-Americana), terminou mal para Emerson no Corinthians. E com o novo ano prestes a começar, o atacante tem sido considerado um problema no planejamento do elenco para 2014, travando até a busca da diretoria por reforços.

O grande questionamento de membros da diretoria é o custo-benefício de Sheik. Para alguns, o atacante, que ganha cerca de R$ 500 mil mensais (inclui parcelas das luvas, divididas na última renovação), não justifica o rendimento. Ciente de que precisa diminuir a folha da salarial – a atual chega a quase R$ 9 milhões/mês –, a cúpula tenta, sem sucesso, se livrar do atacante.

Nos bastidores, fala-se que o salário do camisa 11 pode bancar até três bons jogadores. O meia Cícero, do Santos, e o volante Elias, do Flamengo, são dois exemplos de negociações que estagnaram por causa de salários. Outro entrave na transferência para outro clube é no departamento de futebol. Emerson tem relação de amizade com o diretor-adjunto Duílio Monteiro Alves e deixou claro que não pretende sair, principalmente porque prorrogou o contrato até julho de 2015, no meio deste ano.

Mesmo sendo o líder de assistências do elenco em 2013, com 13 passes, Emerson não marca um gol há quase cinco meses – o último foi contra o Grêmio, dia 31 de julho – e vem sendo pressionado pela torcida.

Funcionários do clube sentem que o jogador está sem clima para ficar, mas está difícil arrumar clube para ele, apesar dos convites para retornar ao Oriente Médio e da negociação fracassada com o Flamengo neste mês. O Corinthians, atualmente, não tem em mãos nenhuma proposta concreta por Emerson Sheik.

A reportagem do LANCE!Net tentou contato com o agente de Sheik, o empresário Reinaldo Pitta, mas as ligações não foram atendidas.


Exemplo de reforços que travam por causa dos altos salários:

Cícero
Meia do Santos pediu cerca de R$ 450 mil por mês para fechar. Diretoria esperava pagar R$ 150 mil a menos.

Elias
Ainda sem definir seu futuro no Flamengo, volante gostaria de receber R$ 500 mil. O mesmo salário de Sheik.

Diego Tardelli
Tratado como sonho na diretoria, tem remuneração alta no Atlético-MG. Valores são os grandes obstáculos na tentativa.

Marcelo
Destaque do Atlético-PR no BR-13, clube busca investidores para contratá-lo. Seu salário não passaria de R$ 130 mil/mês.

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