Paulo Baier revela ao L!Net: ‘Pretendo jogar mais um ano e espero que seja pelo Atlético-PR’

Charles - Palmeiras (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)
Charles - Palmeiras (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)

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Aos 38 anos, ele ainda tem fôlego de sobra para ajudar o Atlético-PR. No Furacão desde 2009, o meia Paulo Baier é, atualmente, o grande ídolo da torcida atleticana e também um dos líderes do elenco. A ponto de, apesar de ficar no banco de reservas em boa parte dos jogos, ser considerado peça fundamental para o grupo e a grande referência para os mais jovens.

Dentro de campo, o jogador também vem fazendo a diferença. Em três jogos neste início de Campeonato Brasileiro, já marcou um gol e deu uma assistência, além de ter criado outras boas oportunidades para o Furacão. Além disso, Paulo Baier corre atrás da marca que considera pessoal para sua carreira. Maior artilheiro da era dos pontos corridos do Brasileirão – apesar da aproximação de rivais eficazes, principalmente o goleador do Fluminense, Fred – com 92 gols, o meia sonha balançar a rede pela centéstima vez ainda em 2013.

Paulo Baier, como vê a sua importância neste momento para o Atlético-PR?

Estou muito feliz com esta fase. Voltei a ser titular, a jogar desde o começo, e fui bem nos jogos nos quais fui escalado. O Atlético definitivamente me proporciona coisas boas. E, independentemente de jogar em todas as rodadas ou não, me sinto muito bem aqui. É a minha casa, e sou muito respeitado.

O fato de não voltar a ser titular nos jogos mais recentes da equipe acaba incomodando?

Bem, sempre incomoda não ser o titular. Sempre quero jogar, ajudar. Mas, por uma opção do treinador, a gente respeita e segue trabalhando fortemente, para ter condições de voltar a ter a possibilidade de ficar entre os 11. Estou sempre à disposição.

Mesmo assim, jogando poucos minutos, você, antes do recesso para a Copa das Confederações, fez gol e deu assistência...

Exatamente. Aliás, consegui suportar os 90 minutos no último jogo antes do recesso do Campeonato Brasileiro para os jogos da Copa das Confederações, contra o Vitória, atuando da mesma forma do primeiro ao último minuto. Estou bem fisicamente e fiquei feliz pela minhas últimas atuações.

O que acha que foi favorável no período sem jogos, com o time realizando uma intertemporada?

Eu já me preparava há algum tempo. Sempre gostei de treinar, de me preparar, para, quanto tiver a oportunidade, corresponder. A parada fez parte e estava planejada. Os trabalhos no período foram ótimos, e a nossa expectativa é de voltar ainda melhor.

Seu grande objetivo para este ano é chegar aos 100 gols na história dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro?

Tudo é uma questão natural. Não quero forçar nada. Os 92 gols que fiz saíram de maneira natural. Mas é claro que é uma motivação a mais. Há grandes jogadores de qualidade que chegaram aos 100 gols no Brasileiro, como é o caso de Roberto Dinamite, Zico, Romário e outros. E ficar marcado como um grande artilheiro da história do Brasileirão é um motivo de orgulho, para mim, para o clube e para os torcedores. Mas, se não der este ano, vou buscar essa marca ano que vem.

Até onde o Atlético-PR pode chegar neste Campeonato Brasileiro?

Vamos esperar um pouco mais. Não se pode falar muito agora, com apenas poucas rodadas realizadas. Há muitos jogos para sabermos o que pode acontecer, o que será necessário para alcançar a parte de cima da tabela e ver o objetivo de cada equipe.

E o que o torcedor pode esperar em relação ao comportamento do time na Copa do Brasil?

Na prática, como se trata de um mata-mata, todos os que ainda sobrevivem brigam pelo título. Temos uma equipe boa, qualificada e fazemos muito gols, o que é importante na Copa do Brasil, especialmente nos jogos que realizamos fora de casa. Estamos entrosados, já temos um padrão de jogo definido depois dos treinamentos no primeiro quadrimestre e vamos em busca do título, que seria muito importante para o Atlético.

Você está no Furacão desde 2009 e é o grande ídolo da torcida. Como é essa identificação com os atleticanos?

Eu tenho um enorme carinho pela torcida. Cheguei em 2009 e ganhei essa identificação com o clube. Gosto muito do Atlético-PR. Além disso, a torcida é muito apaixonada e sempre nos ajuda. Ela nos apoia, e temos que estar com ela. Sinto que ela confia em mim, e isso me motiva.

Por que acha que existe essa ligação tão forte com a torcida do Furacão?

É difícil falar. Talvez pela carência de idolos nos últimos anos. O torcedor confia em mim, e estou muito feliz aqui. Estou me preparando para seguir bem e, na nova Arena da Baixada, dar ainda mais alegrias, estando mais próximo dos torcedores.

Além do Atlético-PR, você também é um grande ídolo do Criciúma e do Goiás. Acredita que, nessas equipes, conseguiu os melhores momentos na sua carreira?

Quanto à identificação, sim. Só que no Palmeiras fui muito bem também. Marquei gols importantes por lá, ajudei a escapar do rebaixamento. O que acontece é que eu fiquei mais tempo nesses clubes, e isso pesa muito. O respeito é muito grande do torcedor dessas equipes.

Por que acredita que não se firmou no Atlético-MG, no Botafogo ou no Vasco?

Na época os meus contratos foram muito curtos. Duravam apenas seis meses, por causa do empresário que me agenciava na época. Quando estava me identificando um pouco mais com os clubes, já estava arrumando as malas para ir embora. Isso complicou um pouco.

O fato de você ter sido lateral-direito anteriormente e não aparecer lá na frente com tanta frequência também pode ter interferido?

No Goiás eu jogava como um ala, podia subir mais ao ataque e fazer vários gols. Foi importante também isso. No Palmeiras joguei como ala e fiz gols também. Quando passei a jogar como meia, as coisas facilitaram, fiquei mais próximo do gol.

Como aconteceu sua mudança para o meio de campo?

Quando voltei para o Goiás, em 2007. Já tinha jogado como segundo volante e como meia no Palmeiras, sob o comando do Emerson Leão. Como no Goiás tinha o Vitor na direita, que vinha muito bem, o Paulo Bonamigo me deslocou para o meio, e as coisas aconteceram. Depois disso, nunca mais atuei na lateral.

Você já está com 38 anos. Acredita que ainda tenha muita lenha para queimar?

Tenho sim. Quando você chega nessa idade, vira questão de motivação. E isso acontece comigo. Quando não tiver mais vontade de treinar, de concentrar, aí sim vou saber que é a hora de parar. Mas eu treino todos os dias, dificilmente tenho lesões, o que me motiva cada vez mais. Em especial ao ver em campo jogadores como Seedorf e Zé Roberto.

Você disse que no caso de não chegar aos 100 gols, vai tentar alcançar a marca em 2014. Isso quer dizer que este não será o ano da despedida de Paulo Baier nos gramados...

Não mesmo! Pretendo jogar mais um ano, espero que com a camisa do Atlético. E aí sim, na nova Arena, projetar uma grande festa com a torcida do Furacão para encerrar a carreira.

Já sabe o que vai fazer quando pendurar as chuteiras?

Até pensei. De repente algum cargo, aqui mesmo no clube, pela identificação, mas não me passou nada pela cabeça ainda do que fazer. Só depois de parar é que você vê o que vai fazer. Estou focado no meu trabalho para ajudar, este ano, o Atlético-PR.

Aos 38 anos, ele ainda tem fôlego de sobra para ajudar o Atlético-PR. No Furacão desde 2009, o meia Paulo Baier é, atualmente, o grande ídolo da torcida atleticana e também um dos líderes do elenco. A ponto de, apesar de ficar no banco de reservas em boa parte dos jogos, ser considerado peça fundamental para o grupo e a grande referência para os mais jovens.

Dentro de campo, o jogador também vem fazendo a diferença. Em três jogos neste início de Campeonato Brasileiro, já marcou um gol e deu uma assistência, além de ter criado outras boas oportunidades para o Furacão. Além disso, Paulo Baier corre atrás da marca que considera pessoal para sua carreira. Maior artilheiro da era dos pontos corridos do Brasileirão – apesar da aproximação de rivais eficazes, principalmente o goleador do Fluminense, Fred – com 92 gols, o meia sonha balançar a rede pela centéstima vez ainda em 2013.

Paulo Baier, como vê a sua importância neste momento para o Atlético-PR?

Estou muito feliz com esta fase. Voltei a ser titular, a jogar desde o começo, e fui bem nos jogos nos quais fui escalado. O Atlético definitivamente me proporciona coisas boas. E, independentemente de jogar em todas as rodadas ou não, me sinto muito bem aqui. É a minha casa, e sou muito respeitado.

O fato de não voltar a ser titular nos jogos mais recentes da equipe acaba incomodando?

Bem, sempre incomoda não ser o titular. Sempre quero jogar, ajudar. Mas, por uma opção do treinador, a gente respeita e segue trabalhando fortemente, para ter condições de voltar a ter a possibilidade de ficar entre os 11. Estou sempre à disposição.

Mesmo assim, jogando poucos minutos, você, antes do recesso para a Copa das Confederações, fez gol e deu assistência...

Exatamente. Aliás, consegui suportar os 90 minutos no último jogo antes do recesso do Campeonato Brasileiro para os jogos da Copa das Confederações, contra o Vitória, atuando da mesma forma do primeiro ao último minuto. Estou bem fisicamente e fiquei feliz pela minhas últimas atuações.

O que acha que foi favorável no período sem jogos, com o time realizando uma intertemporada?

Eu já me preparava há algum tempo. Sempre gostei de treinar, de me preparar, para, quanto tiver a oportunidade, corresponder. A parada fez parte e estava planejada. Os trabalhos no período foram ótimos, e a nossa expectativa é de voltar ainda melhor.

Seu grande objetivo para este ano é chegar aos 100 gols na história dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro?

Tudo é uma questão natural. Não quero forçar nada. Os 92 gols que fiz saíram de maneira natural. Mas é claro que é uma motivação a mais. Há grandes jogadores de qualidade que chegaram aos 100 gols no Brasileiro, como é o caso de Roberto Dinamite, Zico, Romário e outros. E ficar marcado como um grande artilheiro da história do Brasileirão é um motivo de orgulho, para mim, para o clube e para os torcedores. Mas, se não der este ano, vou buscar essa marca ano que vem.

Até onde o Atlético-PR pode chegar neste Campeonato Brasileiro?

Vamos esperar um pouco mais. Não se pode falar muito agora, com apenas poucas rodadas realizadas. Há muitos jogos para sabermos o que pode acontecer, o que será necessário para alcançar a parte de cima da tabela e ver o objetivo de cada equipe.

E o que o torcedor pode esperar em relação ao comportamento do time na Copa do Brasil?

Na prática, como se trata de um mata-mata, todos os que ainda sobrevivem brigam pelo título. Temos uma equipe boa, qualificada e fazemos muito gols, o que é importante na Copa do Brasil, especialmente nos jogos que realizamos fora de casa. Estamos entrosados, já temos um padrão de jogo definido depois dos treinamentos no primeiro quadrimestre e vamos em busca do título, que seria muito importante para o Atlético.

Você está no Furacão desde 2009 e é o grande ídolo da torcida. Como é essa identificação com os atleticanos?

Eu tenho um enorme carinho pela torcida. Cheguei em 2009 e ganhei essa identificação com o clube. Gosto muito do Atlético-PR. Além disso, a torcida é muito apaixonada e sempre nos ajuda. Ela nos apoia, e temos que estar com ela. Sinto que ela confia em mim, e isso me motiva.

Por que acha que existe essa ligação tão forte com a torcida do Furacão?

É difícil falar. Talvez pela carência de idolos nos últimos anos. O torcedor confia em mim, e estou muito feliz aqui. Estou me preparando para seguir bem e, na nova Arena da Baixada, dar ainda mais alegrias, estando mais próximo dos torcedores.

Além do Atlético-PR, você também é um grande ídolo do Criciúma e do Goiás. Acredita que, nessas equipes, conseguiu os melhores momentos na sua carreira?

Quanto à identificação, sim. Só que no Palmeiras fui muito bem também. Marquei gols importantes por lá, ajudei a escapar do rebaixamento. O que acontece é que eu fiquei mais tempo nesses clubes, e isso pesa muito. O respeito é muito grande do torcedor dessas equipes.

Por que acredita que não se firmou no Atlético-MG, no Botafogo ou no Vasco?

Na época os meus contratos foram muito curtos. Duravam apenas seis meses, por causa do empresário que me agenciava na época. Quando estava me identificando um pouco mais com os clubes, já estava arrumando as malas para ir embora. Isso complicou um pouco.

O fato de você ter sido lateral-direito anteriormente e não aparecer lá na frente com tanta frequência também pode ter interferido?

No Goiás eu jogava como um ala, podia subir mais ao ataque e fazer vários gols. Foi importante também isso. No Palmeiras joguei como ala e fiz gols também. Quando passei a jogar como meia, as coisas facilitaram, fiquei mais próximo do gol.

Como aconteceu sua mudança para o meio de campo?

Quando voltei para o Goiás, em 2007. Já tinha jogado como segundo volante e como meia no Palmeiras, sob o comando do Emerson Leão. Como no Goiás tinha o Vitor na direita, que vinha muito bem, o Paulo Bonamigo me deslocou para o meio, e as coisas aconteceram. Depois disso, nunca mais atuei na lateral.

Você já está com 38 anos. Acredita que ainda tenha muita lenha para queimar?

Tenho sim. Quando você chega nessa idade, vira questão de motivação. E isso acontece comigo. Quando não tiver mais vontade de treinar, de concentrar, aí sim vou saber que é a hora de parar. Mas eu treino todos os dias, dificilmente tenho lesões, o que me motiva cada vez mais. Em especial ao ver em campo jogadores como Seedorf e Zé Roberto.

Você disse que no caso de não chegar aos 100 gols, vai tentar alcançar a marca em 2014. Isso quer dizer que este não será o ano da despedida de Paulo Baier nos gramados...

Não mesmo! Pretendo jogar mais um ano, espero que com a camisa do Atlético. E aí sim, na nova Arena, projetar uma grande festa com a torcida do Furacão para encerrar a carreira.

Já sabe o que vai fazer quando pendurar as chuteiras?

Até pensei. De repente algum cargo, aqui mesmo no clube, pela identificação, mas não me passou nada pela cabeça ainda do que fazer. Só depois de parar é que você vê o que vai fazer. Estou focado no meu trabalho para ajudar, este ano, o Atlético-PR.

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