Paulo André: ‘O Cruzeiro me fez desistir do sonho americano’


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Ao ser apresentado nesta terça-feira ao lado do volante Willians como mais um reforço para o Cruzeiro, o zagueiro Paulo André disse que não pensou duas vezes quando recebeu a proposta para defender a Raposa em 2015. E deixou de lado a vontade de jogar no futebol dos Estados Unidos, onde esta prestes a fechar com o Orlando City, time de Kaká na MLS:

- Foi o Cruzeiro que me fez desistir do sonho americano. Passei 4 dias por lá, treinei, faltavam detalhes para acertar, mas quando veio a possibilidade do Cruzeiro disse que queria vir. O Cruzeiro praticou o melhor futebol do Brasil e esse fato me chamou a atenção, quando recebi a proposta me senti orgulhoso por se tratar de jogar no bicampeão brasileiro. Seria uma chance de disputar titulos e voltar a vencer. Deixei a China e fiz o caminho inverso, e defender um time que brigará por todos os títulos. Chego  com espírito jovem e, mesmo com 31 anos, é como se estivesse iniciando a minha carreira - disse o jogador, que acertou contrato de uma não com o clube celeste

Apesar da vontade de estar logo em campo, o zagueiro disse que está fora da melhor forma física e que aproveitará o período de carnaval para ganhar ritmo

- Hoje ainda não tenho como estrear. Diferentemente do Willians,  fiquei um pouco parado. Mas treinarei durante uma semana inteira e devo me recuperar - disse o zagueiro.

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Líder nato, Paulo André disse que  sempre falou bastante em campo e que espera contribuir com o treinador Marcelo Oliveira, mas que pe fundamental que todos os jogadores tenham espírito de liderança.

-  A liderança se conquista com atitude diária, relacionamento com companheiros. Há um caminho para seguir para fazer esse papel de líder que o Marcelo espera.

Ele citou o que o Cruzeiro precisa para ser campeão mundial. E citou o Corinthians

- Os maiores símbolos do Corinthians quando ele ganhou o mundo eram a competitividade e a amizade do grupo. Time não ganha dois Brasileiros à toa. Vários fatores unidos levam a esse ponto. Se não houver competitividade, é impossível que a gente avance.

Por fim, o novo reforço cruzeirense pediu uma coisa: que o Bom Senso, movimento do qual ele é o principal líder não seja colocado como foco principal neste seu período de Cruzeiro.

- Durante os jogos, não dá para conversar com atletas. Ali são adversários. A gente sabe da situação delicada que eles vivem. Com relação ao Bom Senso. Desde a época que jogava no Corinthians, tentativa não falar do movimento no clube. Aqui, a prioridade é falar do Cruzeiro. Gostaria que, aqui dentro, a gente focasse o clube.

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