Em palco da Copa, Alexandre Pato tenta mostrar que a fonte não secou


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A fonte secou? É o que perguntam os corintianos diante do jejum de gols de Alexandre Pato, que chegou a dez jogos antes da pausa para a Copa das Confederações. Fora da conquista do título com o Felipão, o atacante volta a jogar pelo Timão neste domingo, contra o Bahia, na Itaipava Arena Fonte Nova, em Salvador, um dos palcos que o Brasil visitou na competição, com transmissão em tempo real pelo LANCE!Net.

Para obter uma vaga na Seleção Brasileira, porém, ele precisa primeiro se firmar no Corinthians. Após amargar a reserva durante os 90 minutos da vitória por 2 a 1 contra o São Paulo, pela Recopa, ele volta a ser usado por Tite, e no time titular. Com a lesão de Sheik, aliás, pode ter uma sequência jogando pelo lado.

– Ele que me procurou dizendo: “Pode me utilizar.” Treinamos com ele fazendo a função pelo lado esquerdo, tendo a liberdade para entrar em diagonal. Só ia escalá-lo de início se ele dissesse que tem confiança. Tive o aval – disse o gaúcho.

Escalado algumas vezes como referência no 4-2-3-1, Pato mostrou que talvez não seja o atacante do último toque, como é Guerrero, artilheiro da equipe no ano com 13 gols. Mas, na nova função, também terá de fugir das suas características.

– Tenho estilo de jogo completamente diferente do Pato, porque marco mais e acabo ajudando mais dentro de campo. Ele é um jogador que pode decidir o jogo e que não volta tanto para marcar – analisou Renato Augusto, também titular.

Decisivos no título do Brasil, Fred (duas vezes) e Neymar foram os atacantes que brilharam na vitória brasileira por 4 a 2 contra a Itália no estádio baiano, na primeira fase – o zagueiro Dante fez o outro gol. Praticamente garantida no Mundial de 2014, a dupla não concorre com Pato, ao contrário de Jô, Bernard e Leandro Damião, por exemplo.

Até o fim do Brasileirão, Pato pode jogar ainda em outros estádios que serão sedes da Copa (veja ao lado). Para voltar a visitá-los com a camisa amarelinha, porém, ainda precisa evoluir e se tornar competitivo.

– Ele está liberado para fazer três faltas, tomar cartão amarelo. Competir é da vida. Ele já está nesse espírito – garante o técnico corintiano.

Bate-Bola com Tite
Técnico do Corinthians

‘Tem de ter o padrão de competitividade do time’

Você se preocupa com o jejum de gols do Pato?
Tenho noção exata do que é um time. Tem de ter bom passe do lateral, do zagueiro, criatividade do meio. Essa relação de só o atacante ter de fazer gol não existe. Tem a linha de três toda, seja com Danilo, Douglas, Renato...Ele recebeu um lançamento do lateral-esquerdo (no gol contra o São Paulo) e estava ali porque Guerrero se movimentou. Não é porque é o 9 que tem obrigação de marcar. Pode ser outro.

Acha que Pato pode desabrochar jogando aberto pela esquerda?
Esse negócio se desabrochar estou fora (risos). Com as lesões, o entrosamento vai se perdendo, mas o treino faz com que você busque isso. Falei com o Pato para ele atuar na linha de três pelo lado. Ele disse que estava preparado. É coerente.

Em que estágio ele está hoje?
Os trabalhos dele estão numa escala progressiva de competitividade. Tem de tomar um padrão de competitividade que o time tem, mas já treina em intensidade alta. O treino é competitivo, tem de acelerar. Ele tem virtudes técnicas impressionantes, é só crescer nesse aspecto, mas o grupo ajuda, eu ajudo. Tem boa vontade para ser esse jogador competitivo. Vive outro estágio clínico e físico. Não podemos esquecer que está em readaptação.

A fonte secou? É o que perguntam os corintianos diante do jejum de gols de Alexandre Pato, que chegou a dez jogos antes da pausa para a Copa das Confederações. Fora da conquista do título com o Felipão, o atacante volta a jogar pelo Timão neste domingo, contra o Bahia, na Itaipava Arena Fonte Nova, em Salvador, um dos palcos que o Brasil visitou na competição, com transmissão em tempo real pelo LANCE!Net.

Para obter uma vaga na Seleção Brasileira, porém, ele precisa primeiro se firmar no Corinthians. Após amargar a reserva durante os 90 minutos da vitória por 2 a 1 contra o São Paulo, pela Recopa, ele volta a ser usado por Tite, e no time titular. Com a lesão de Sheik, aliás, pode ter uma sequência jogando pelo lado.

– Ele que me procurou dizendo: “Pode me utilizar.” Treinamos com ele fazendo a função pelo lado esquerdo, tendo a liberdade para entrar em diagonal. Só ia escalá-lo de início se ele dissesse que tem confiança. Tive o aval – disse o gaúcho.

Escalado algumas vezes como referência no 4-2-3-1, Pato mostrou que talvez não seja o atacante do último toque, como é Guerrero, artilheiro da equipe no ano com 13 gols. Mas, na nova função, também terá de fugir das suas características.

– Tenho estilo de jogo completamente diferente do Pato, porque marco mais e acabo ajudando mais dentro de campo. Ele é um jogador que pode decidir o jogo e que não volta tanto para marcar – analisou Renato Augusto, também titular.

Decisivos no título do Brasil, Fred (duas vezes) e Neymar foram os atacantes que brilharam na vitória brasileira por 4 a 2 contra a Itália no estádio baiano, na primeira fase – o zagueiro Dante fez o outro gol. Praticamente garantida no Mundial de 2014, a dupla não concorre com Pato, ao contrário de Jô, Bernard e Leandro Damião, por exemplo.

Até o fim do Brasileirão, Pato pode jogar ainda em outros estádios que serão sedes da Copa (veja ao lado). Para voltar a visitá-los com a camisa amarelinha, porém, ainda precisa evoluir e se tornar competitivo.

– Ele está liberado para fazer três faltas, tomar cartão amarelo. Competir é da vida. Ele já está nesse espírito – garante o técnico corintiano.

Bate-Bola com Tite
Técnico do Corinthians

‘Tem de ter o padrão de competitividade do time’

Você se preocupa com o jejum de gols do Pato?
Tenho noção exata do que é um time. Tem de ter bom passe do lateral, do zagueiro, criatividade do meio. Essa relação de só o atacante ter de fazer gol não existe. Tem a linha de três toda, seja com Danilo, Douglas, Renato...Ele recebeu um lançamento do lateral-esquerdo (no gol contra o São Paulo) e estava ali porque Guerrero se movimentou. Não é porque é o 9 que tem obrigação de marcar. Pode ser outro.

Acha que Pato pode desabrochar jogando aberto pela esquerda?
Esse negócio se desabrochar estou fora (risos). Com as lesões, o entrosamento vai se perdendo, mas o treino faz com que você busque isso. Falei com o Pato para ele atuar na linha de três pelo lado. Ele disse que estava preparado. É coerente.

Em que estágio ele está hoje?
Os trabalhos dele estão numa escala progressiva de competitividade. Tem de tomar um padrão de competitividade que o time tem, mas já treina em intensidade alta. O treino é competitivo, tem de acelerar. Ele tem virtudes técnicas impressionantes, é só crescer nesse aspecto, mas o grupo ajuda, eu ajudo. Tem boa vontade para ser esse jogador competitivo. Vive outro estágio clínico e físico. Não podemos esquecer que está em readaptação.

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