Por não pagar pensão, ex-meia do São Paulo fica preso por 86 dias no Pará


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Por não pagamento de pensão alimentícia a dois de seus quatro filhos, o ex-meia-atacante de clubes como São Paulo - onde esteve entre os anos de 2004 e 2005 -, Tuna Luso, Remo e Paysandu, Vélber, de 37 anos, esteve preso em Belém por cerca de 86 dias. Mesmo sem nenhum mandado de prisão contra si, mas sem recursos para quitar a dívida, que seria algo em torno de R$ 125 mil, o ex-jogador se entregou à Justiça. O jogador, que está sem clube desde 2013, deixou a cadeia na semana passada.

- A família do Vélber nos procurou quando ele já estava preso. Ele mesmo se entregou porque não tinha mais nada a fazer. Não tinha dinheiro para pagar, não tinha bens e estava cansado da situação. Nem havia um mandado contra ele - disse Fabio Santos, advogado do Sindicato dos Atletas Profissionais do Pará, ao UOL Esportes.

Na prisão, relata o advogado, Vélber fazia "sucesso" com os companheiros presos, jogadas as peladas na prisão. No entanto, teria passado sufoco durante uma rebelião, chegando a correr riscos de ser morto.

- Ele (Vélber) é muito conhecido e era requisitado pelos presos para jogar bola com eles. Mas quase morreu na rebelião do dia 6 de agosto. Foi então, que o pessoal da Tropa de Choque, que estava do lado de fora, o colocou na mira. Vélber foi salvo por um agente prisional que avisou ao policial que aquele preso não estava fugindo, era só o Vélber e que não levava perigo a ninguém - contou o advogado.

O advogado de Vélber contesta o valor da dívida do cliente e tem procurado clubes como Remo e Paysandu na tentativa de conseguir uma ajuda para o jogador.

- Ele tinha de pagar três salários mínimos por mês. Nunca pagou o valor total, mas nunca deixou de pagar uma parte. Dava quanto tinha. E fizeram um cálculo como se nunca houvesse pago um tostão. Queremos pagar, mas esse não é o valor correto. Ele errou, mas também foi injustiçado. Esses números não batem e o ídolo precisa de ajuda - disse Vélber.

Sem jogar há dois anos, atuou em 2013 no Cametá, também do Pará, Vélber se mostra ainda confiante de que ainda poderá retornar aos gramados e exercer sua profissão.

- O que eu sei fazer na vida é jogar futebol, tenho idade pra jogar, o Rivaldo tem 42 o Zé Roberto tem 41 e estão em atividade. Por que eu não posso jogar? Não bebo, não fumo, me cuido e tenho condições de voltar a jogar principalmente aqui em Belém - disse Vélber, ao Diario do Pará.

Por não pagamento de pensão alimentícia a dois de seus quatro filhos, o ex-meia-atacante de clubes como São Paulo - onde esteve entre os anos de 2004 e 2005 -, Tuna Luso, Remo e Paysandu, Vélber, de 37 anos, esteve preso em Belém por cerca de 86 dias. Mesmo sem nenhum mandado de prisão contra si, mas sem recursos para quitar a dívida, que seria algo em torno de R$ 125 mil, o ex-jogador se entregou à Justiça. O jogador, que está sem clube desde 2013, deixou a cadeia na semana passada.

- A família do Vélber nos procurou quando ele já estava preso. Ele mesmo se entregou porque não tinha mais nada a fazer. Não tinha dinheiro para pagar, não tinha bens e estava cansado da situação. Nem havia um mandado contra ele - disse Fabio Santos, advogado do Sindicato dos Atletas Profissionais do Pará, ao UOL Esportes.

Na prisão, relata o advogado, Vélber fazia "sucesso" com os companheiros presos, jogadas as peladas na prisão. No entanto, teria passado sufoco durante uma rebelião, chegando a correr riscos de ser morto.

- Ele (Vélber) é muito conhecido e era requisitado pelos presos para jogar bola com eles. Mas quase morreu na rebelião do dia 6 de agosto. Foi então, que o pessoal da Tropa de Choque, que estava do lado de fora, o colocou na mira. Vélber foi salvo por um agente prisional que avisou ao policial que aquele preso não estava fugindo, era só o Vélber e que não levava perigo a ninguém - contou o advogado.

O advogado de Vélber contesta o valor da dívida do cliente e tem procurado clubes como Remo e Paysandu na tentativa de conseguir uma ajuda para o jogador.

- Ele tinha de pagar três salários mínimos por mês. Nunca pagou o valor total, mas nunca deixou de pagar uma parte. Dava quanto tinha. E fizeram um cálculo como se nunca houvesse pago um tostão. Queremos pagar, mas esse não é o valor correto. Ele errou, mas também foi injustiçado. Esses números não batem e o ídolo precisa de ajuda - disse Vélber.

Sem jogar há dois anos, atuou em 2013 no Cametá, também do Pará, Vélber se mostra ainda confiante de que ainda poderá retornar aos gramados e exercer sua profissão.

- O que eu sei fazer na vida é jogar futebol, tenho idade pra jogar, o Rivaldo tem 42 o Zé Roberto tem 41 e estão em atividade. Por que eu não posso jogar? Não bebo, não fumo, me cuido e tenho condições de voltar a jogar principalmente aqui em Belém - disse Vélber, ao Diario do Pará.

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