Otimista pelo Pacaembu, dirigente do Santos diz: ‘Não vamos gastar nada’

Hernane posa como Brocador em visita à redação do LANCE! (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)
Hernane posa como Brocador em visita à redação do LANCE! (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)

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Em busca de uma nova casa para mandar seus jogos, o Santos tem interesse em administrar e reformar o Pacaembu. A Prefeitura de São Paulo, inclusive, já sinalizou que abrirá uma licitação de R$ 350 milhões para a concessão do estádio à iniciativa privada ou a clubes interessados.

O Peixe, entretanto, não deve desembolsar o valor da licitação. O orçamento do clube para 2014 prevê um déficit de cerca de R$ 7,7 milhões, e, mesmo assim, Francisco Cembranelli, membro do Comitê de Gestão, está otimista para a aquisição do estádio, que precisa de um clube e só tem o Alvinegro como interessado.

- Não vamos gastar nada. Entraremos com nosso nome e a grande torcida – disse Cembranelli.

Em setembro deste ano, o Santos recusou dois projetos de construção de uma arena na cidade de Cubatão. A construtora OAS, contudo, demonstrou desejo de ser parceira do Peixe e ajuda-lo a realizar as reformas necessárias e as manutenções no Pacaembu, caso o clube o adquirisse. Sozinho, o Santos não teria condições de arcar com todas essas despesas.

A empreiteira, inclusive, já apresentou um projeto de modernização do Pacaembu para a diretoria do Alvinegro. A ideia mostrada aos dirigentes é de construção de camarotes, cobertura e isolamento acústico, permitindo a realização de shows e eventos no local. Apesar de na época ter se interessado pela ideia, o Comitê de Gestão acha o investimento arriscado.

A OAS, contudo, não está interessada apenas em ajudar o Peixe a cuidar do Pacaembu. A empreiteira fez, também, uma proposta para reformar a Vila Belmiro. O presidente em exercício do clube, Odílio Rodrigues, disse ao LANCE!Net, em setembro, que a diretoria santista é cautelosa quanto à definição da nova casa do Alvinegro.

- Estamos decididos que o clube precisa de uma arena, por tudo que representa economicamente e de estrutura. Mas é preciso ter calma, é uma decisão importante. Os dois projetos que tínhamos na Baixada não deram certo, não aproamos o business plan (plano de negócios) – disse o mandatário alvinegro.

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