Oscar culpa organização por palestra polêmica, mas admite ‘irritação’

David Ospina - Colômbia (Foto: Fabrice Cofrini/ AFP)
David Ospina - Colômbia (Foto: Fabrice Cofrini/ AFP)

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A última semana ficou marcada por uma palestra polêmica do ídolo do basquete, Oscar Schimidt, em Caruaru, no interior Pernambucano. O ícone brasileiro foi vaiado por parte da plateia, que deixou o local e se irritou com a situação. Ele admitiu parcela de culpa, ao falar que "perdeu a paciência", mas culpou a organização pelos problemas.

Segundo Oscar, o atraso ocorreu por conta deles, que demoraram para o pegar no hotel - combinaram às 15h45 e foram apenas às 17h15. Além disso, houve problemas com os equipamentos que Oscar sempre usa em suas palestras. O ídolo deu entrevista para Rafinha Bastos no Agora é Tarde, da TV Bandeirantes.

- Li muitos coisas, cada coisa absurda. Cheguei à seguinte conclusão. Todos somos culpados e somos vítimas, quem se retirou e me vaiou e eu como palestrante. Mas não posso deixar de culpar os organizadores. Disseram que eu atrasei. Sim, combinaram 15h45 e me pegaram 17h15. Chego lá, aí vem o pessoal do computador, microfone. E eu sempre tenho os melhores equipamentos. Aí vem o carra falar que o laptop não funciona. Porque tem um painel de LED. Falaram que tinha que ser com a máquina de lá. Ele trouxe um pendrive de 2gb. Claro que não deu. Aí arrumou um jeito de ir com o meu. O povo é vítima porque ficou o dia lá esperando, em uma sala sem ventilação. Culpa dos organizadores - disse.

No relato, Schimdt também admite que perdeu a cabeça. Se irritou em demasia, pela situação que já vivia até o início da palestra. Além disso, a saída de pessoas do salão também aumentaram a irritação. Mas ele lembrou que houve aplausos ao final.

- Entro lá, tem uma mesa no palco, onde estavam seu Ivanildo e Poliana, acho. Que eram os diretores. Começa a palestra o microfone dá uns punzinhos. Aí o Ivanildo traz o microfone de mão. Já tinham me vaiado, pessoas começam a ir embora. Aí eu sou culpado, no vídeo que gravaram. Aí eles saíram da mesa. Fui me irritando, perdendo a paciência. Mas o que não falaram é que mil e quinhentas pessoas ficaram, cantaram o hino nacional até o final e me aplaudiram. Não saiu em lugar nenhum - criticou.

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