Once Caldas: duas vitórias em 16 jogos, ‘vergonha’ e treinador sob pressão


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Antes de enfrentar o Corinthians, o Once Caldas (COL) era um adversário que merecia cuidado e inspirava preocupação. Porém, na prática, a equipe colombiana vive sua pior fase dos últimos tempos. Os 4 a 0 sofridos no duelo de ida, na quarta-feira passada, na Arena Corinthians, deflagaram um momento delicado do treinador Flabio Torres.

Nos últimos 16 jogos comandados por ele, foram apenas duas vitórias, aliadas a dez derrotas e outros quatro empates. Nesta temporada 2015, o Once ainda está em branco: perdeu de 2 a 0 para o Independiente de Medellín e de 2 a 1 (neste domingo) para o Atletico Junior de Barranquilla, ambos pela Liga Postobón, que é o campeonato nacional; em um amistoso, apenas empatou com o Deportivo Cali por 1 a 1, além, claro, da derrota da última quarta-feira pelo duelo de ida da Libertadores.

- Estamos envergonhados pelo que passou. Pedimos desculpas porque havíamos criado uma grande expectativa. Somos os responsáveis e temos de nos levantar - disse o treinador.

No duelo diante do Junior Barranquilla, Torres optou por diversas algumas mudanças, poupando jogadores importantes como o lateral-direito Piedrahita, o volante Henao e os meias Balanta, Valoy e Arango. O fato é que ele não está satisfeito com o elenco atual e deixou claro em entrevista no último sábado, concedida à imprensa local.

- Quisemos trazer jogadores como Caicedo, Hechalar, Juan David Pérez e Elkin Soto, mas o alto custo impediu que realizássemos as contratações - afirmou, na ocasião.

De acordo com a imprensa de Manizales, Torres já não tem o mesmo moral do ano passado. O Once Caldas não conquistou o título - que ficou com Atletico Nacional de Medellín (Apertura) e Independiente Santa Fé (Clausura) - mas foi a que mais somou pontos na temporada da Liga Postobón.

Agora, com os fracassos recentes, a torcida não esconde a insatisfação. Para esta quarta-feira, foram vendidos apenas cerca de 6 mil ingressos antecipados. Quase ninguém acredita na capacidade de uma improvável virada no Palogrande.

Do lado corintiano, o meia Renato Augusto vê a má fase do rival como uma chance de motivação extra.

- Eles acabarão entrando com mais vontade, querendo mostrar para o torcedor que estão lutando. Acho que vão vir até um pouquinho mais aguerridos - disse o camisa 8 do Timão, na chegada à Colômbia.

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