Em nota, organizada do Vasco dá sua versão sobre barbárie de Joinville


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Na noite da última quarta-feira, a torcida organizada Força Jovem do Vasco publicou uma nota oficial em sua página no Facebook onde dá a sua versão sobre a briga gerenalizada envolvendo torcedores do Atlético-PR e do Cruz-Maltino na Arena Joinville, no último dia oito. A organizada afirma que os torcedores se defenderam famílias dos possíveis agressões dos atleticanos.

"Ficamos encurralados, não tinha saída, o espaço era pequeno para passarmos todos. Na arquibancada não tinham apenas homens como está sendo noticiado pela imprensa, conosco tinham famílias, como a do jogador Pedro Ken, que ficaram desesperadas e que contavam com a gente para impedir o pior. A necessidade daquele momento era nos defendermos da ampla manada que vinha em nossa direção", diz um trecho da nota.

Os vascaínos dizem ainda que não houve escolta policial aos seus ônibus até a chegada ao estádio, afirmam que torcedores do Atlético-PR fizeram uma "blitz" para roubar pertences dos cruz-maltinos:

"É de conhecimento de todos que as caravanas precisam receber escolta da polícia na chegada ao estádio, é um procedimento comum da Polícia Militar, mas que não foi respeitado. Dos quatro ônibus que foram ao estádio apenas um recebeu escolta e foi à pedido de um componente que percebeu a deficiência da segurança. Quando chegamos ao estádio percebemos uma Van com a bandeira da torcida Fanáticos circulando e fazendo uma 'blitz' pelas ruas. Os torcedores da região, que não pertenciam às torcidas organizadas, eram revistados e os que tinham camisas ou objetos do Vasco tinham seus pertences roubados e eram ameaçados. Deixando claro que o clima era hostil por parte dos Fanáticos."

Ainda na nota, a organizada também destaca a falta de segurança para a torcida visitante na Arena Joinville:

"Durante o jogo percebemos que não existiam policias militares dentro do estádio, apenas seguranças contratados e novamente os funcionários do Atlético Paranaense que circulavam por lá e conversavam animadamente com os atleticanos. Não nos sentimos seguros em nenhum momento".

Por fim, a Força Jovem questiona o motivo de nenhum torcedor do Atlético-PR ter sido preso em flagrante como foram os três membros da organizada carioca. Vale lembrar que as polícias civis de Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro trabalham em conjunto para prender os protagonistas da confusão.

Até a manhã desta quinta-feira, 12 envolvidos na barbárie já foram presos nos três estados, nove no Paraná, dua sem Santa Catarina e uma no Rio de Janeiro, na operação que ganhou o nome de "Cartão Vermelho", começou nesta madrugada e segue durante o dia.

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