Em nota oficial, Comissão de Arbitragem admite erro, mas absolve auxiliar
A Comissão de Arbitragem (COAF) divulgou nesta segunda-feira uma nota oficial, onde presta esclarecimentos sobre o lance polêmico que resultou no gol irregular de Márcio Araújo, aos 45 minutos do segundo tempo. O texto, assinado pelo presidente da COAF-RJ, Jorge Rabello, defende a arbitragem e diz que só é possível ver a irregularidade no lance após a consulta à meios tecnológicos, haja visto que o gol foi dado a Nixon, que estava em posição legal após o toque de cabeça.
Em entrevista ao programa "Globo Esporte", Rabello voltou a defender o bandeirinha Luiz Antônio Muniz de Oliveira com o argumento de que todos no momento do lance tiveram a impressão de que o último toque tivesse sido executado por Nixon, e não por Márcio Araújo, em posição irregular.
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA:
"Em relação ao gol do CR Flamengo, a Comissão de Arbitragem, vendo e revendo o lance através do replay, uma vez mais se depara com os limites da capacidade de percepção do ser humano em determinados, difíceis e duvidosos lances, cuja demonstração, à luz da tecnologia, são insuficientes para decisões induvidosas e geradores de equívocos irreparáveis que poderiam ser evitados se para a modalidade futebol fossem desenvolvidos, permitidos e implantados métodos de diagnóstico mais precisos e capazes de auxiliar os árbitros em suas decisões. No caso em questão somente após a revisão do lance por vários ângulos com o auxilio de diversas câmeras permitiu distinguir a autoria do gol, equivocadamente atribuída ao atleta Nixon (em posição regular). Face ao exposto a Comissão não tem como discordar que, apesar do grau de dificuldade do lance, o real autor do gol estava em posição irregular, elucidada com os recursos da tecnologia."
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