Messi pede coragem tática: ‘Somos a Argentina, não importa o rival’

Capa do diário mexicano, Récord, esquentando o confronto entre Brasil e México (Foto: Reprodução)
Capa do diário mexicano, Récord, esquentando o confronto entre Brasil e México (Foto: Reprodução)

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O desempenho da seleção argentina no primeiro tempo contra a Bósnia incomodou o camisa 10, que não quer a mesma postura postura tática quando a equipe estava no esquema 5-3-2, recuada e tentando os contra-ataques. Messi deixou claro que a melhora da segunda etapa deve ser levada em consideração pelo treinador Alejandro Sabella que, de uma forma ou de outra, foi cornetado pelo astro.

- Somos a Argentina. não devemos nos importar com o rival que está à nossa frente. No primeiro tempo, não tinha a bola e acabava ficando longe do gol. Tinha que buscar para seguir adiante. Acabei perdendo várias bolas e muitas toquei para trás. Não fazia a partida que pretendia. No segundo tempo melhoramos porque jogamos como estamos acostumados e como gostamos - afirmou o meia-atacante, marcando seu território.

Na primeira etapa, a equipe atuou no 5-3-2, com três zagueiros e dois laterais mais presos. No intervalo, Alejandro Sabella tirou dois jogadores menos ofensivos (Campagnaro e Maxi Rodriguez) e colocou Gago e Higuaín, alterando o esquema para o 4-3-3.

- Com os dois do ataque e eu mais atrás tivemos mais possibilidades, e ainda com o Dí Maria que ia pelos lados do campo. No primeiro tempo, eu e o Kun (Aguero) ficamos longe dos outros jogadores - afirmou.

- A verdade é que temos variantes e podemos jogar de diferentes maneiras. Treinamos, nos conhecemos, e partida a partida podemos mudar dependendo do rival. O mais importante é termos conhecimento do sistema que vamos jogar - completou.

Independentemente do esquema tático, Messi vê a necessidade de melhora. O astro da Argentina, porém, fez a ressalva da ansiedade do primeiro jogo no Mundial.

- Há muita coisa para melhorar. Cometemos muitos erros, era a primeira partida do Mundial. O importante foi o triunfo, que nos dá tranquilidade para ver o que fizemos bem, o que fizemos mal - lembrou.

Por fim, o meia do Barcelona falou sobre a comemoração de seu gol, o segundo em Copas do Mundo. Uma comemoração que pareceu um verdadeiro desabafo.

- Não quis expressar nada. Somente festejar o gol, que foi importante para mim, para a partida. As coisas não estavam saindo como pretendia. Não quis demonstrar nada demais - afirmou.

- Foi especial por fazer um gol, nada mais. Não pode fazer tempo que não fazia ou outra coisa. Nos deu uma tranquilidade e foi bom que tenha sido na primeira partida, já que passei o Mundial passado sem fazer gol - finalizou.

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