Mesmo temendo represálias, Lusa entra na Justiça Comum contra a CBF


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Depois de várias promessas, reuniões e ponderações, a Portuguesa decidiu recorrer à Justiça Comum contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a fim disputar a Série A do Campeonato Brasileiro deste ano. Segundo o presidente do clube, Ilídio Lico, a pressão por uma decisão foi grande e a Lusa resolveu arriscar, mesmo temendo represálias em questões dentro e fora de campo.

- A pressão foi tanta que eu tive que tomar uma decisão. É muita responsabilidade. Por tudo isso, o receio é grande - afirmou o presidente lusitano, ao LANCE!Net.

O processo foi registrado na 43ª Vara Cívil de São Paulo. Lico, que constantemente alternava o discurso, ora dizendo que a Lusa entraria na Justiça Comum, ora negando essa possibilidade, explicou ainda o porquê da demora para a tomada de decisão.

- Na verdade, eu andei vendo. Conversando com as pessoas. Há 40 dias era diferente. Agora é isso. A Portuguesa foi injustiçada e eu tenho fé que isso vai se resolver - disse o mandatário.

- A Justiça Comum é diferente. Não é como a Justiça Desportiva. A expectativa é voltar (para a Série A). Vamos rezar para que tudo corra como a gente queira - completou o presidente.

A ação se dá porque a Portuguesa perdeu quatro pontos no Campeonato Brasileiro do ano passado após escalar o meia Heverton de maneira irregular na última rodada da competição. Por isso, acabou rebaixada, o que salvou o Fluminense.

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