Em 2 meses, Rio recebe a visita de 11 federações para falar da Olimpíada

Juiz de atlético e fla (paulo cesar de oliveira) recebe camisa do flamengo (Foto: Pedro Barboza)
Juiz de atlético e fla (paulo cesar de oliveira) recebe camisa do flamengo (Foto: Pedro Barboza)

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Os meses de setembro e outubro foram de sabatina e muitas reuniões do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016 com as federações internacionais. Estiveram em pauta assuntos ligados às mais diversas áreas funcionais do evento e também temas que têm gerado preocupação como o Complexo de Deodoro e o Maracanãzinho.

– As federações regem os esportes e temos de seguir seus requerimentos técnicos e regras. A partir disso é montado o planejamento. As visitas são importantes pois nos dão um norte, além da aprovação em cada fase. Com o passar do tempo, ajustes podem ser feitos – disse o diretor Executivo de Esportes e Integração Paralímpica do Comitê Rio-2016, Agberto Guimarães.

O Complexo de Deodoro, que ainda não teve a obra iniciada, foi alvo de polêmica por conta do palco da canoagem slalom, que poderia se transferido para Foz do Iguaçu (PR). Após readequação do projeto, permanecerá no local. O assunto fez a Federação Internacional de Canoagem realizar duas visitas ao Rio, em setembro e outubro.

Já o ginásio do Maracanãzinho tem seu projeto para receber o vôlei em risco pela permanência da Escola Friedenreich no Complexo do Maracanã. No local, seriam construídas quadras de aquecimento.

– A federação quer o vôlei no Maracanãzinho porque o ginásio é um símbolo da modalidade. A questão está sendo avaliada pelo Departamento de Instalações para que busquemos a melhor solução para o problema – afirmou Guimarães.

O número alto de visitas em setembro foi provocado pela realização da assembleia do Comitê Olímpico Internacional (COI), em Buenos Aires (ARG). Muitas entidades aproveitaram a proximidade com o Brasil para se interarem de como está a organização dos Jogos.


Visitas federações:

Setembro
Estiveram no Rio de Janeiro dirigentes das federações de badminton (dias 3 a 5), golfe (dia 5), tênis de mesa (dia 9), vôlei (dias 9 a 11), esgrima (dias 11 e 12), pentatlo moderno (dias 12 e 13), basquete (dias 12 e 13), canoagem (dias 16 a 19), atletismo (dias 17 e 18) e hóquei sobre grama (dias 29 e 30).

Outubro
Visitaram a cidade os dirigentes das federações de canoagem (dias 14 a 16), golfe (15 a 17) e vela (dias 17 e 18).

Novembro
Handebol vem nos dias 26 a 28.


Bate-Bola:

Agberto Guimarães
Diretor Executivo de Esportes e Integração Paralímpica

Como se dá a relação do Comitê Organizador com as federações?
Todo Comitê Organizador tem a obrigação de receber as visitas. Nós negociamos com as federações um máximo de visitas a serem feitas. Em geral, a federação solicita a visita e o comitê estabelece datas de acordo com a sua disponibilidade. E cada visita gera um relatório.

O que é discutido nas visitas?
As conversas não se limitam às instalações esportivas. Áreas como transporte também entram na pauta. E discutimos calendário de competições, plano de treinamento dos atletas durante os Jogos, quantidade de locais de treino, entre outros.

Qual a vantagem da permanência da canoagem slalom no Rio?
Do ponto de vista operacional é mais fácil. Quanto um esporte sai da cidade-sede, é preciso levar todos os serviços. A logística fica muito mais complicada.

Alguma preocupação quanto à interdição do Engenhão?
Preocupação zero. Tudo estará sanado antes dos Jogos Olímpicos.

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