Membros de organizadas tentaram agredir diretor do Vasco por cota de ingressos

A passagem de Anderson Silva, Chris Weidman e Dana White pelo Brasil (Foto: Divulgação/UFC)
A passagem de Anderson Silva, Chris Weidman e Dana White pelo Brasil (Foto: Divulgação/UFC)

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Uma confusão aconteceu nos corredores de São Januário na última sexta-feira. Membros de organizadas do Vasco, inconformados com a cota de ingressos separada para a partida contra o Santos, no Maracanã, interpelaram o tesoureiro do clube Aníbal Curto. O clima ficou tenso e um dos torcedores tentou agredir o diretor. A segurança chegou a tempo e conseguiu apartar o tumulto.

Procurado pela reportagem do LANCE!Net, Aníbal preferiu abafar o caso. Questionado se havia sofrido, de fato, uma agressão, confirmou apenas a confusão:

- Esquece esse assunto. Foi só uma desavença. Essa pessoa estava um pouco alterada, mas ele não conseguiu me pegar porque eu pulei fora e os seguranças chegaram.

De acordo com o tesoureiro, não foi feito um registro na delegacia e ele não sofreu ameaças após o episódio.

- Não fiz registro na delegacia e ninguém me ameaçou até o presente momento. Por enquanto estou só aguardando. Vamos ver o desfecho junto à diretoria - declarou.

Embora o caso tenha acontecido há cinco dias, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, garante desconhecer a confusão e alega que irá apurar a situação internamente para só então se posicionar.

- Eu só comento notícias oficiais, não oficiosas. Vou ver com o Aníbal e com os dirigentes o que aconteceu. Não tenho nada para falar agora - disse.

De acordo com apuração do LANCE!Net, o tumulto ocorreu por, supostamente, Aníbal ter prometido uma certa quantidade de ingressos e, no momento da distribuição, esse número ser menor.

No último domingo, dia do jogo, a reportagem presenciou dezenas de membros de organizadas que ficaram do lado de fora do Maracanã por não possuírem entradas.

Diferentemente de alguns clubes do Brasil, o Vasco não cede gratuitamente os bilhetes às organizadas. No Gigante da Colina, uma cota é separada e tais torcidas pagam, teoricamente, o equivalente ao valor da meia entrada.

Tal situação no futebol brasileiro levanta polêmicas e questionamentos, pois muitos apontam que a prática pode motivar interesses políticos.

Organizadas protestaram mês passado

No dia 18 de outubro, membros de organizadas fizeram um protesto em São Januário por conta dos resultados ruins no Campeonato Brasileiro. Jogadores como André, Bernardo e Rafael Vaz foram xingados, mas não foi registrado nenhum caso de agressão. Na ocasião, os torcedores tiveram uma reunião com o diretor-executivo, Ricardo Gomes, e com o ex-técnico da equipe Dorival Júnior.

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