Mauro Beting: Guardiola no Bayern é a fome com a vontade de vencer

Posicionamento Bayern - Guardiola
Posicionamento Bayern - Guardiola

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Quando perguntaram a Pep o que ele faria na segunda temporada no Barcelona se repetisse todas as conquistas da primeira, ele respondeu objetivo e fino com o time histórico que montou: “me aposentaria”.

Foi quase isso. Nunca houve no futebol um debutante como Guardiola no banco. O desafio agora é esse: assumir o campeão europeu com mais dinheiro do que ele teve na Catalunha para remontar e manter todas as conquistas. E ainda ampliá-las.

Pep tem tudo e mais um pouco para dar certo em um clube que tem tudo e muito mais. Mas ele não conhece o Bayern como nasceu no Barça. Ele não cresceu em Munique como viveu em La Masía, a escola de bola blaugrana. Ele vai pegar um time bem montado no 4-2-3-1 e dar o toque de graça e de bola. Não necessariamente no 4-3-3 que ama e recita. Provavelmente iniciando do mesmo ótimo jeito com que deixou o Bayern o antecessor Jupp Heynckes. E com o tempo que também é dinheiro no clube, Pep vai fazer outras coisas lindas. Ainda bonitas. Mas diferentes.

Não é só discurso. É prática. Ele vai trazer e agregar muito ao Bayern. Essencialmente no manejo da bola, dos espaços e dos tempos, e na busca obsessiva para recuperá-la do adversário. E vai aprender muito da cultura futebolística alemã. Cada vez mais, diga-se, próxima ao modelo catalão. Ao tiki-taka espanhol.

Uma ideia de time para um elenco ainda sem um grande centroavante (algo que Pep sempre prescindiu, nem sempre com felicidade...) seria um esquema parecido ao 4-2-2-2 brasileiro, com dois armadores muito técnicos e ofensivos como Muller e Gõtze, com Kroos e Ribéry pelos lados. Sem uma referência de área, mas com muitos meias-atacantes de mexendo bastante.

Na teoria, todos vão sair ganhando. Na prática, todos sairão perdendo contra o Bayern. Campeão alemão na temporada 2012-13 com seis rodadas de antecedência. Campeão alemão na temporada 2013-14 com 34 rodadas de antecipação.

Quando perguntaram a Pep o que ele faria na segunda temporada no Barcelona se repetisse todas as conquistas da primeira, ele respondeu objetivo e fino com o time histórico que montou: “me aposentaria”.

Foi quase isso. Nunca houve no futebol um debutante como Guardiola no banco. O desafio agora é esse: assumir o campeão europeu com mais dinheiro do que ele teve na Catalunha para remontar e manter todas as conquistas. E ainda ampliá-las.

Pep tem tudo e mais um pouco para dar certo em um clube que tem tudo e muito mais. Mas ele não conhece o Bayern como nasceu no Barça. Ele não cresceu em Munique como viveu em La Masía, a escola de bola blaugrana. Ele vai pegar um time bem montado no 4-2-3-1 e dar o toque de graça e de bola. Não necessariamente no 4-3-3 que ama e recita. Provavelmente iniciando do mesmo ótimo jeito com que deixou o Bayern o antecessor Jupp Heynckes. E com o tempo que também é dinheiro no clube, Pep vai fazer outras coisas lindas. Ainda bonitas. Mas diferentes.

Não é só discurso. É prática. Ele vai trazer e agregar muito ao Bayern. Essencialmente no manejo da bola, dos espaços e dos tempos, e na busca obsessiva para recuperá-la do adversário. E vai aprender muito da cultura futebolística alemã. Cada vez mais, diga-se, próxima ao modelo catalão. Ao tiki-taka espanhol.

Uma ideia de time para um elenco ainda sem um grande centroavante (algo que Pep sempre prescindiu, nem sempre com felicidade...) seria um esquema parecido ao 4-2-2-2 brasileiro, com dois armadores muito técnicos e ofensivos como Muller e Gõtze, com Kroos e Ribéry pelos lados. Sem uma referência de área, mas com muitos meias-atacantes de mexendo bastante.

Na teoria, todos vão sair ganhando. Na prática, todos sairão perdendo contra o Bayern. Campeão alemão na temporada 2012-13 com seis rodadas de antecedência. Campeão alemão na temporada 2013-14 com 34 rodadas de antecipação.

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