Mau comportamento de Magnussen gerou crise na natação australiana

Treino Palmeiras (Foto: Tom Dib/LANCE!Press)
Treino Palmeiras (Foto: Tom Dib/LANCE!Press)

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A má performance de James Magnussen nos Jogos Olímpicos de Londres despertou a mais profunda crise da história da natação australiana. O desenvolvimento dos fatos levou à queda de pessoas da alta cúpula da Swimming Australia - órgão que dirige os esportes aquáticos no país da Oceania -, e até mesmo à perda do patrocínio principal da entidade.

Após os Jogos, descobriu-se que Magnussen e os outros cinco integrantes do revezamento 4x100m livre da Austrália - tidos como imbatíveis, mas que nem sequer chegaram ao pódio - haviam feito uso de Stilnox na concentração da equipe às vésperas da Olimpíada. O medicamento é considerado uma droga recreativa caso seja misturada com bebida. Por conta disso, é proibido pelo regimento interno da entidade australiana, apesar de não ser considerado doping.

O mau comportamento dos atletas chegou também a perturbar o restante da seleção australiana. Diversos atletas mostraram-se insatisfeitos com Magnussen & cia., que incomodaram outros integrantes da delegação durante um treinamento de campo da equipe em Manchester (ING).

O resultado na piscina também não foi satisfatório. Acostumada a liderar o quatro de medalhas na natação olímpica, a Austrália ficou apenas na sétima colocação em Londres-2012, com uma medalha de ouro, seis de prata e três de bronze. Foi a sua pior performance das últimas edições.

A primeira vítima do caso Stilnox - como ficou conhecido -, foi o head coach da seleção australiana. Leigh Nugent abdicou da gerência da equipe em março deste ano, quando sua demissão já era iminente. Um novo chefe ainda não foi definido, e a Austrália irá sem um treinador principal para o Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona.

A crise australiana não parou por aí. Em meio ao escândalo, a Energy Australia - principal patrocinadora da federação local - rompeu o vínculo e deixou de ceder cerca de R$ 4 milhões anuais à entidade. Por fim, Barclay Nettlefold, presidente da Swimming Australia, resignou-se do cargo. Ele foi acusado de assediar uma das funcionárias do staff da confederação.

Por estas razões, o Mundial de Barcelona é tido como crucial para o futuro da natação australiana. Um bom desempenho colocaria "panos quentes" na crise. Mais uma vez, o desempenho de James Magnussen será fundamental para os rumos de uma das maiores potências da natação.

Conheça James Magnussen, que venceu Cielo no último mundial

A má performance de James Magnussen nos Jogos Olímpicos de Londres despertou a mais profunda crise da história da natação australiana. O desenvolvimento dos fatos levou à queda de pessoas da alta cúpula da Swimming Australia - órgão que dirige os esportes aquáticos no país da Oceania -, e até mesmo à perda do patrocínio principal da entidade.

Após os Jogos, descobriu-se que Magnussen e os outros cinco integrantes do revezamento 4x100m livre da Austrália - tidos como imbatíveis, mas que nem sequer chegaram ao pódio - haviam feito uso de Stilnox na concentração da equipe às vésperas da Olimpíada. O medicamento é considerado uma droga recreativa caso seja misturada com bebida. Por conta disso, é proibido pelo regimento interno da entidade australiana, apesar de não ser considerado doping.

O mau comportamento dos atletas chegou também a perturbar o restante da seleção australiana. Diversos atletas mostraram-se insatisfeitos com Magnussen & cia., que incomodaram outros integrantes da delegação durante um treinamento de campo da equipe em Manchester (ING).

O resultado na piscina também não foi satisfatório. Acostumada a liderar o quatro de medalhas na natação olímpica, a Austrália ficou apenas na sétima colocação em Londres-2012, com uma medalha de ouro, seis de prata e três de bronze. Foi a sua pior performance das últimas edições.

A primeira vítima do caso Stilnox - como ficou conhecido -, foi o head coach da seleção australiana. Leigh Nugent abdicou da gerência da equipe em março deste ano, quando sua demissão já era iminente. Um novo chefe ainda não foi definido, e a Austrália irá sem um treinador principal para o Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona.

A crise australiana não parou por aí. Em meio ao escândalo, a Energy Australia - principal patrocinadora da federação local - rompeu o vínculo e deixou de ceder cerca de R$ 4 milhões anuais à entidade. Por fim, Barclay Nettlefold, presidente da Swimming Australia, resignou-se do cargo. Ele foi acusado de assediar uma das funcionárias do staff da confederação.

Por estas razões, o Mundial de Barcelona é tido como crucial para o futuro da natação australiana. Um bom desempenho colocaria "panos quentes" na crise. Mais uma vez, o desempenho de James Magnussen será fundamental para os rumos de uma das maiores potências da natação.

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