Lyoto comenta desafio contra Mousasi e fala de Vitor Belfort: ‘Se contradiz’

Estrelas do UFC Fight Night no Combate: Machida x Mousasi se encaram em Jaraguá do Sul (Foto: Wander Roberto/UFC)
Estrelas do UFC Fight Night no Combate: Machida x Mousasi se encaram em Jaraguá do Sul (Foto: Wander Roberto/UFC)

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Aconteceu na tarde desta quarta-feira, no Rio de Janeiro, um evento para a imprensa com Lyoto Machida, Ronaldo Jacaré e Gegard Mousasi. Ambos comprometidos a promover o UFC Fight Night no Combate: Machida x Mousasi, que acontece no dia 15 de fevereiro, em Jaraguá do Sul, os lutadores falaram com a imprensa presente.

O astro mais aguardado foi Lyoto, que comentou o desafio contra Mousasi na luta principal do show, falou sobre sua preparação e ainda comentou as declarações de Vitor Belfort, que sempre defendeu a luta entre atletas conhecidos - independente do nível de amizade entre eles - e recentemente recusou um desafio do carateca.

- Se você quer o topo, não pode ter limitações. Se quero chegar lá em cima, tenho de estar aberto a esse tipo de situação. Acho que o Belfort se contradiz no que fala. Ele costuma dizer que lutas são como um Flamengo e Vasco, onde depois os adversários se reúnem para jantar juntos. Depois, diz que não podemos nos enfrentar por sermos brasileiros. Isso confunde o público. O que ele quer dizer afnal? Não tenho nada contra o Vitor. Sempre o respeitei, mas acho que temos de ter profissionalismo - disse o lutador, em conversa com a imprensa.

Sobre o desafio contra Mousasi, Lyoto afirmou ainda não ter começado a estudar o jogo de seu oponente e analisou a situação da categoria dos médios, que atualmente conta com inúmeros potenciais desafiantes ao título.

- Me preparo durante oito semanas. Terei esse tempo ainda. Faço minha preparação básica no início e nas ultimas quatro, cinco semanas o foco é no adversário. Ainda é cedo para pensar só no Mousasi. Muita coisa muda. Não quero me prender a nenhum detalhe agora. A categoria dos médios está boa. É uma das mais, senão a mais concorrida. Temos o Anderson Silva, Chris Weidman, Ronaldo Jacaré, Mark Muñoz... Um monte de lutadores que poderiam ser top até nos meio-pesados. É difícil falar agora, mas vou trilhando meu caminho - avaliou.

Confira um bate-papo com Lyoto Machida
Como você viu o ano de 2013 do Vitor Belfort? 
Vitor vem se apresentando muito bem, está numa fase boa. Ele se dedica e vive para isso. Tem alcançado resultados vitoriosos com nocautes, e se credenciou com as qualidades dele. Ele merece tudo isso. Foi surpreendente. 

Você pensa em voltar para os meio-pesados?
Se tiver uma boa oportunidade, penso em ter desafios na categoria de cima, sim. Sou novo na categoria até 84 kg. Não posso falar muito, pois acabei de chegar. Toda luta que você se desidrata é uma luta nova, uma nova situação. É cedo para falar, me senti bem, meu resultado foi bom, mas vamos dar tempo ao tempo. 

Depois da luta contra o Phil Davis, você foi criticado, e após a vitória contra o Muñoz o público voltou a te elogiar. Como você lida com essa mudança repentina? Isso te incomoda?
Com dez anos de carreira, já me acostumei com isso. Você é tão bom quanto na sua última luta. O fã pensa desse jeito. No futebol é assim. Faz parte do jogo. Perder ou ganhar faz parte A luta é como tênis ou futebol. Voce vai perder em algum momento...

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