Luxo, tradição e caldeirões… Libertadores expõe contraste de estádios


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Desde o ano passado, a Copa Libertadores conta com algo que foge de suas tradicionais características: as modernas arenas que buscam atender as exigências da Fifa de conforto para torneios internacionais. Nesta edição, Mineirão, Arena Corinthians e Beira Rio representarão uma tendência ainda embrionária no continente sul-americano.

Em 2014, Mineirão e Maracanã, totalmente repaginados para a Copa do Mundo, abrigaram partidas de Cruzeiro, Flamengo e Botafogo. O estádio mineiro também foi palco da final de 2013, entre Atlético-MG e Olímpia. O Galo acabou se sagrando campeão, apesar de jogar no Independência durante a competição.

Erguida recentemente, em 2012, a Arena do Grêmio também reforçou o time dos estádios modernos no ano passado. O local, no entanto, não recebeu partidas da Copa do Mundo.

Nos demais países, poucos são os estádios que estão alinhados com a modernidade. Na Argentina, o Ciudad de La Plata revolucionou os padrões do país. A casa do Estudiantes nesta Libertadores foi inaugurada em 2003, bem antes das arenas do Mundial. O estádio foi o primeiro a receber cobertura em toda América Latina, sendo aproveitado durante a Copa América de 2011.

Os outros estádios da Argentina não contam com o mesmo charme arquitetônico, mas chamam a atenção pela atmosfera e tradição. Qual o time ou torcedor que não deseja entrar e sair vencedor na mítica Bombonera? Ou enfrentar a imensidão do Monumental de Núñez? Ou passar pelo Estádio Centenário, cujas características da Copa de 1930 foram mantidas até hoje?

Para os fãs de cinema, vale prestar atenção no Tomás Adolfo Ducó, do Huracán. Foi lá que a famosa cena da perseguição a um torcedor do Racing - do filme "Segredo dos Seus Olhos" - foi rodada.

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