Lusa não vê ‘coincidência’ em relação de advogados com Fluminense

Bárbara Arenhart vibra com defesa obtida na primeira etapa de jogo (Crédito: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)
Bárbara Arenhart vibra com defesa obtida na primeira etapa de jogo (Crédito: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)

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O futuro vice-presidente do departamento jurídico da Portuguesa, Orlando Cordeiro de Barros, considera que o advogado Osvaldo Sestário e Paulo Bracks, presidente da 4ª comissão Disciplinar do STJD, estão sob "suspeição" após fatos divulgados nesta quinta-feira que mostram suposta proximidade de ambos com o Fluminense. 

Sestário foi o advogado que representou a Lusa no julgamento de Heverton, pivô da discussão jurídica, na última sexta, e quem passou para o clube a punição aplicada ao atleta (ele diz ter informado dois jogos e o clube afirma que foi um). Na quinta-feira, circulou imagem na internet do advogado com sua esposa ao lado do atacante Fred. Na foto, a mulher está segurando uma bandeira do Tricolor Carioca. 

Já Paulo Bracks foi quem presidiu a comissão que condenou Heverton. O que causou comentários é a revelação de que sua irmã, Juliana Bracks, é advogada da Unimed, a grande patrocinadora do Fluminense. 

Orlando diz que os dois fatos não podem ser tratados como coincidências, mas sim indícios de que pode haver proximidade dos dois profissionais com o clube carioca. Para ele, as duas informações colocam a dupla como suspeita e nenhum deles pode participar do julgamento da próxima segunda, no STJD, que determinará se a Lusa perderá os quatro pontos e a rebaixarão no lugar do Fluminense. 

- Na minha opinião pessoal todos esses envolvidos estão tecnicamente em suspeição por conta do que a gente ouviu, leu e presenciou. Esses fatos não são coincidências e sim constatações. Queremos que prevaleça a lei - disse Orlando, em entrevista por telefone ao LANCE!Net.

Sestário teve papel fundamental no imbróglio envolvendo o meia da equipe rubro-verde Héverton, que entrou irregular na última rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Grêmio. O advogado representou a Portuguesa no julgamento que determinou dois jogos de suspensão ao jogador, e não um, como o clube diz ter entendido. 

Se for considerado culpado, o clube paulista perderá três pontos pela irregularidade mais a pontuação obtida no jogo contra o Tricolor gaúcho (um). Com quatro pontos a menos, a equipe será rebaixada e salvará o Fluminense, que terminou a competição em 17º lugar.

Sestário afirma que passou a informação correta ao departamento jurídico do clube e que deve ter acontecido alguma falha de comunicação para eles terem utilizado o meia no confronto. 

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