Lembra deles? L!Net lista ‘reforços’ que não deram certo no Botafogo
Sem disputar a Copa Libertadores desde 1996, o Botafogo se preparou para priorizar a competição neste ano, usando um time B no Estadual. Apostando na quantidade no lugar da qualidade, acabou errando e foi eliminado precocemente das duas competições. Veja uma lista abaixo de contratações equivocadas do Glorioso que talvez você nem lembrasse...
1 - MARIO RISSO
Contratado para seguir a tradição recente de uruguaios no time, após os sucessos de Loco Abreu e Lodeiro, o zagueiro Mario Risso chegou para ser uma alternativa a Dória, que vivia recebendo propostas e sondagens de clubes europeus.
Porém, com André Bahia e Dankler no elenco desde o ano passado, o uruguaio virou a quinta posição no elenco. Com isso, teve apenas uma oportunidade, contra o Boavista, e não foi bem.
Após a eliminação do Carioca e da Libertadores, passou a treinar separado do elenco principal até ser trocado com o Náutico - junto do atacante Sassá - por Rogério.
No Timbu, fez nove partidas desde julho. Emprestado pelo Botafogo até o fim do ano por um grupo de investidores, retorna de Pernambuco, mas o Glorioso não deve exercer a opção de compra.
2 - ALEX E ANDERSON
Como Pepê e Neném, os irmãos gêmeos só andam juntos e por isso estão na lista como se fossem uma pessoa só. Começaram no Flamengo, foram juntos para o Vitesse (HOL) e foram contratados por empréstimo de um ano pelo Botafogo. Eles chegaram para compor o inchado elenco do primeiro semestre, quando o Glorioso usou um time B no Estadual e priorizou a Libertadores.
O lateral-direito Alex chegou a ter algumas chances - foram sete partidas pelo Estadual. Já Anderson jogou apenas duas vezes. O lateral-esquerdo, porém, sofreu com um problema no púbis que o tirou de atividade por quatro meses.
Como não agradaram, entraram na barca que foi trabalhar em separado após as eliminações do primeiro semestre. A falta de confiança na dupla é tanta que o Botafogo foi buscar o lateral-direito Régis após as saídas de Lucas e Edilson.
E quando precisou utilizar um lateral-esquerdo, Mancini deu prioridade a Guilherme, que voltava de cirurgia.
3 - JOÃO GABRIEL
Indicado por Vagner Mancini, chegou ao Botafogo com status de revelação do futebol paulista. Foi bem em alguns treinamentos e foi descrito como uma espécie de "Paulo Henrique Ganso com fome".
Porém, a comissão técnica não gostou da evolução do jogador nas atividades e no relacionamento com elenco - João é bastante tímido - e acabou o liberando do contrato antes do fim, sem que ele nem tivesse a oportunidade de entrar em campo.
No ano que vem, ele defenderá o Guarani. Será a chance de mostrar para o Botafogo que merecia pelo menos uma chance no time carioca.
4 - FERREYRA
Contratado para dar experiência ao time na Libertadores, o argentino Tanque Ferreyra foi um dos poucos que se salvaram do vexame na competição internacional. Com três gols no torneio, conquistou parte da torcida. Se faltava qualidade com a bola nos pés, sobrava disposição e raça dentro de campo.
Com a chegada de Vagner Mancini, passou a ser preterido, já que o técnico não gostava de escalar um time com um centroavante paradão dentro da área.
Sem fazer gols desde março, passou a figurar com frequência no banco. Teve algumas lesões e no fim do primeiro turno e início do segundo, Mancini voltou a utilizá-lo.
Então, passou por um problema vascular e teve que fazer por uma cirurgia. Desde então, nunca mais atuou e não deve mais jogar pelo clube.
5 - CARLOS ALBERTO
Vindo de passagem apagada no Goiás, Carlos Alberto foi contratado para dar experiência a um elenco que se enfraquecia a cada dia. A chegada do meia também serviu para quitar um débito relativo a passagem dele por General Severiano em 2008.
Mas, a exemplo do que ocorreu nos últimos anos, se lesionou diversas vezes e fez apenas 13 jogos em seis meses, sem gols. Tirando jogadas esporádicas, pouco fez. E a paciência da torcida se esgotou com ele após perder uma chance clara de gol no clássico contra o Fluminense.
Atualmente lesionado, dificilmente volta a jogar em 2014 e também não deve renovar o contrato. Pelo menos serviu para abater uma dívida...
6 - JORGE WAGNER
Você lembrava que Jorge Wagner vestiu a camisa 10 do Botafogo depois de Seedorf? Então, ele vestiu! O meia foi contratado de forma gratuita após indicação de Oswaldo de Oliveira, que acabou não ficando para 2014.
Depois de três temporadas no futebol japonês, defendendo o Kashiwa Reysol, ele demorou a se readaptar e sofreu com a forte exigência física do calendário brasileiro.
Até começou bem, com um gol de falta na estreia e boas partidas pela Libertadores. Mas foi caindo de produção até ir para o banco de reservas no Brasileiro. Recebeu uma proposta do Kashima Antlers e rescindiu após 21 jogos e três gols.
7 - RONNY
Também contratado para inchar o elenco que disputava duas competições, Ronny acabou se lesionando gravemente na segunda partida e acabou passando por uma cirurgia.
Quando mais ninguém se lembrava dele, eis que Vagner Mancini ressurge com o jogador e o relaciona para o jogo contra a Chapecoense. Ele entrou no segundo tempo, sem ritmo e pouco fez. Mas mesmo assim será titular contra o Santos.
Dificilmente emplaca 2015 em General Severiano. A não ser que faça duas partidas espetaculares contra Peixe e Atlético-MG.