Ao lado de Aparecida, Kleina planeja visita e retorno após o acesso

Felipe Massa - Treino classificatório para o GP da Hungria (Foto: Alexander Klein/AFP)
Felipe Massa - Treino classificatório para o GP da Hungria (Foto: Alexander Klein/AFP)

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Durante a semana, a Basílica de Nossa Senhora Aparecida sediou uma missa do Papa Francisco e atraiu milhares de fieis de vários lugares do Brasil e do mundo.

Neste sábado, o local terá os mesmos eventos de todos os sábados. Porém, com a chance de receber mais uma visita ilustre, de alguém não tão importante, mas com tanta fé quanto os mais fervorosos: Gilson Kleina.

Devoto de Nossa Senhora, padroeira do Brasil, o técnico do Palmeiras estará em Guaratinguetá para o jogo contra os donos da casa. E aproveitará para tentar passar no Santuário, algo comum na vida do religioso comandante alviverde.

– Já fui umas dez vezes nesse roteiro. Acho o Santuário com uma energia muito diferente, quando chego lá o que sinto. É um lugar sagrado, me dá energia, faço uma renovação muito grande. É lindo. Até perguntei onde é nosso hotel e se eu conseguir vou dar um pulo lá antes do jogo – declarou ele, ao LANCE!Net.

A devoção de Kleina à Nossa Senhora começou ainda quando criança, em Curitiba. De família católica, sempre ia à missa aos domingos com os pais, costume que ficou um pouco de lado com a falta de tempo pela profissão. Quando possível, ainda é repetido. As orações ao dormir e acordar acontecem todo dia. Já antes dos jogos, o ritual é sempre o mesmo: ir ao “altar” no vestiário para pedir proteção à padroeira. A imagem dela acompanha o Palmeiras em todas as partidas em casa e fora, mesmo nas viagens longas.

Durante a semana, o treinador assistiu os eventos da passagem do Papa Francisco pelo Brasil, algo que ele considera muito bom para o país. A mensagem de simplicidade chamou a atenção do comandante, que tenta utilizá-la para a harmonia do elenco (confira mais abaixo).

Neste sábado, ele tentará ir mais uma vez à Basílica. Mas se não conseguir, já sabe bem quando pretende retornar ao local e o que irá agradecer:

– Campeonato acaba em novembro. Quem sabe eu não vou fazer o grande agradecimento do acesso na Série B e do título da Copa do Brasil lá? Espero ir até lá e agradecer à Nossa Senhora que o trabalho árduo que fizemos deu certo e possamos desfrutar juntos – completou.

Futebol e fé se confundem cada vez mais. No Palmeiras, essa mistura tem dado muito certo na Série B.


Lugares ‘abençoados’

Basílica de Aparecida
A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, também conhecida como Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, é o segundo maior templo católico do mundo, atrás apenas da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Inaugurada em 1980, ela demorou 34 anos para ficar pronta. Situada na cidade de Aparecida, recebe cerca de dez milhões de fiéis todos os anos. Além do Papa Francisco, que esteve lá nesta semana, o Papa João Paulo II também já visitou o local.

Aparecida e Guará
As duas cidades ficam muito próximas no interior de São Paulo, separadas por sete quilômetros. Ambas ficam à beira da Via Dutra, cerca de 170 quilômetros longe da capital. Apesar de não ser tão famosa quanto a vizinha, Guaratinguetá é conhecida por ser a cidade de Frei Galvão, o primeiro santo católico brasileiro. Ele nasceu no município e há no local um santuário e um museu em sua homenagem. Inclusive, a estátua gigante do santo foi levada a Aparecida para ser abençoada pelo Papa.


Confira uma entrevista com Gilson Kleina:

LANCE!Net: Como é a sua relação de devoção à Nossa Senhora Aparecida?

GILSON KLEINA: Sou devoto de Nossa Senhora, acho que o manto dela cobre várias situações que nos ajudam. Sou religioso no sentido de agradecimento. Se preocupar com o próximo é o mínimo que cada um pode fazer isso e tenho isso como filosofia de vida.

L!Net: Que tipo de agradecimento?

GK: Pela vida. Por ter cada vez mais um discernimento espiritual. Posso levar minha filha ao caminho correto. Agradeço a saúde, poder ter todos que amo ao meu lado, meus amigos, e o lado profissional que eu posso desenvolver, o crescimento do conhecimento. Agradeço por atingir o patamar que sonhei.

L!Net: Qual é sua visão sobre a visita do Papa Francisco ao Brasil?

GK: Ele sendo o grande representante da Igreja Católica, a pessoa que representa Deus na terra, temos de nos sentir privilegiados. Ele está trazendo mensagens importantes, de simplicidade, que são difíceis de executar. Pede para conservarmos as esperanças, nos surpreendermos com Deus, e viver na alegria. São três coisas tão simples, mas que são difíceis de fazer. Às vezes preferimos focar e enfatizar o lado ruim das coisas do que o lado bom de tudo. Importante também é fazermos as orações a ele, que diz que teremos a indulgência dos pecados, então me insiro nessa (risos). Tenho de ajoelhar e pedir muito!

L!Net: De que forma essa mensagem pode ser usada no Palmeiras?

GK: Eu uso muito isso que ele pediu, de tentarmos ter um convívio profissional mais harmonioso. Ter ambiente alegre. Se tem isso, você tem satisfação de participar, de vir trabalhar e conviver. No futebol há distância de técnico e jogador, mas não quer dizer que não vou ouví-los. Ser dono da verdade muitas vezes é o caminho errado. Tento sempre levar essa alegria ao grupo.

L!Net: Fez promessa pelo acesso? Jogar perto de Aparecida dá sorte?

GK: Não fiz. Fazer promessa parece que estou querendo provar que Deus não vai me fazer algo. Só a condição que ele me deu de comandar o Palmeiras... E sorte não, porque o Guaratinguetá também reza (risos). Vai valer o que se fez trabalhando. Não podemos colocar a Santa na parede que ela vai optar pelos fiéis igualmente (risos).

Durante a semana, a Basílica de Nossa Senhora Aparecida sediou uma missa do Papa Francisco e atraiu milhares de fieis de vários lugares do Brasil e do mundo.

Neste sábado, o local terá os mesmos eventos de todos os sábados. Porém, com a chance de receber mais uma visita ilustre, de alguém não tão importante, mas com tanta fé quanto os mais fervorosos: Gilson Kleina.

Devoto de Nossa Senhora, padroeira do Brasil, o técnico do Palmeiras estará em Guaratinguetá para o jogo contra os donos da casa. E aproveitará para tentar passar no Santuário, algo comum na vida do religioso comandante alviverde.

– Já fui umas dez vezes nesse roteiro. Acho o Santuário com uma energia muito diferente, quando chego lá o que sinto. É um lugar sagrado, me dá energia, faço uma renovação muito grande. É lindo. Até perguntei onde é nosso hotel e se eu conseguir vou dar um pulo lá antes do jogo – declarou ele, ao LANCE!Net.

A devoção de Kleina à Nossa Senhora começou ainda quando criança, em Curitiba. De família católica, sempre ia à missa aos domingos com os pais, costume que ficou um pouco de lado com a falta de tempo pela profissão. Quando possível, ainda é repetido. As orações ao dormir e acordar acontecem todo dia. Já antes dos jogos, o ritual é sempre o mesmo: ir ao “altar” no vestiário para pedir proteção à padroeira. A imagem dela acompanha o Palmeiras em todas as partidas em casa e fora, mesmo nas viagens longas.

Durante a semana, o treinador assistiu os eventos da passagem do Papa Francisco pelo Brasil, algo que ele considera muito bom para o país. A mensagem de simplicidade chamou a atenção do comandante, que tenta utilizá-la para a harmonia do elenco (confira mais abaixo).

Neste sábado, ele tentará ir mais uma vez à Basílica. Mas se não conseguir, já sabe bem quando pretende retornar ao local e o que irá agradecer:

– Campeonato acaba em novembro. Quem sabe eu não vou fazer o grande agradecimento do acesso na Série B e do título da Copa do Brasil lá? Espero ir até lá e agradecer à Nossa Senhora que o trabalho árduo que fizemos deu certo e possamos desfrutar juntos – completou.

Futebol e fé se confundem cada vez mais. No Palmeiras, essa mistura tem dado muito certo na Série B.


Lugares ‘abençoados’

Basílica de Aparecida
A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, também conhecida como Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, é o segundo maior templo católico do mundo, atrás apenas da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Inaugurada em 1980, ela demorou 34 anos para ficar pronta. Situada na cidade de Aparecida, recebe cerca de dez milhões de fiéis todos os anos. Além do Papa Francisco, que esteve lá nesta semana, o Papa João Paulo II também já visitou o local.

Aparecida e Guará
As duas cidades ficam muito próximas no interior de São Paulo, separadas por sete quilômetros. Ambas ficam à beira da Via Dutra, cerca de 170 quilômetros longe da capital. Apesar de não ser tão famosa quanto a vizinha, Guaratinguetá é conhecida por ser a cidade de Frei Galvão, o primeiro santo católico brasileiro. Ele nasceu no município e há no local um santuário e um museu em sua homenagem. Inclusive, a estátua gigante do santo foi levada a Aparecida para ser abençoada pelo Papa.


Confira uma entrevista com Gilson Kleina:

LANCE!Net: Como é a sua relação de devoção à Nossa Senhora Aparecida?

GILSON KLEINA: Sou devoto de Nossa Senhora, acho que o manto dela cobre várias situações que nos ajudam. Sou religioso no sentido de agradecimento. Se preocupar com o próximo é o mínimo que cada um pode fazer isso e tenho isso como filosofia de vida.

L!Net: Que tipo de agradecimento?

GK: Pela vida. Por ter cada vez mais um discernimento espiritual. Posso levar minha filha ao caminho correto. Agradeço a saúde, poder ter todos que amo ao meu lado, meus amigos, e o lado profissional que eu posso desenvolver, o crescimento do conhecimento. Agradeço por atingir o patamar que sonhei.

L!Net: Qual é sua visão sobre a visita do Papa Francisco ao Brasil?

GK: Ele sendo o grande representante da Igreja Católica, a pessoa que representa Deus na terra, temos de nos sentir privilegiados. Ele está trazendo mensagens importantes, de simplicidade, que são difíceis de executar. Pede para conservarmos as esperanças, nos surpreendermos com Deus, e viver na alegria. São três coisas tão simples, mas que são difíceis de fazer. Às vezes preferimos focar e enfatizar o lado ruim das coisas do que o lado bom de tudo. Importante também é fazermos as orações a ele, que diz que teremos a indulgência dos pecados, então me insiro nessa (risos). Tenho de ajoelhar e pedir muito!

L!Net: De que forma essa mensagem pode ser usada no Palmeiras?

GK: Eu uso muito isso que ele pediu, de tentarmos ter um convívio profissional mais harmonioso. Ter ambiente alegre. Se tem isso, você tem satisfação de participar, de vir trabalhar e conviver. No futebol há distância de técnico e jogador, mas não quer dizer que não vou ouví-los. Ser dono da verdade muitas vezes é o caminho errado. Tento sempre levar essa alegria ao grupo.

L!Net: Fez promessa pelo acesso? Jogar perto de Aparecida dá sorte?

GK: Não fiz. Fazer promessa parece que estou querendo provar que Deus não vai me fazer algo. Só a condição que ele me deu de comandar o Palmeiras... E sorte não, porque o Guaratinguetá também reza (risos). Vai valer o que se fez trabalhando. Não podemos colocar a Santa na parede que ela vai optar pelos fiéis igualmente (risos).

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