Kardec vê Alemanha e Guardiola como exemplos para o futebol brasileiro


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Nos últimos dias, as perguntas mais frequentes nas coletivas de imprensa do São Paulo são sobre Copa do Mundo, principalmente sobre a goleada por 7 a 1 da Alemanha sobre a Seleção Brasileira, na semifinal da competição. Alan Kardec, porém, foi além e fez uma análise dos campeões. O atacante do Tricolor exaltou a qualidade técnica dos vencedores e acredita que algumas características podem servir como exemplo para o futebol brasileiro.

- Acompahei o primeiro tempo da final. A Argentina jogando com jogadores extremamente rápidos, mas a Alemanha nunca perdeu seu propósito. Continuaram tocando a bola. Essa calma passa segurança. A qualidade técnica dos jogadores foi muito importante e serve de exemplo. Às vezes, o jogo fica mais acelerado e eles nunca perderam sua ideia de jogo. Sempre com posse de bola, trabalhando com tranquilidade - disse Kardec.

Kardec continuou sua análise lembrando que alguns jogadores da seleção da Alemanha são titulares do Bayern de Munique (ALE), equipe comandada por Pep Guardiola. O atacante fez um paraelo com a Copa de 2010, quando a Espanha foi campeã com jogadores do Barcelona, time que o técnico espanhol comandava na época a equipe, na qual implantou o esquema com passes rápidos.

Além do fundamento, Kardec destacou a posse de bola da Alemanha e viu semelhança com a seleção espanhola de 2010. O jogador disse que a forma de trabalho do técnico pode ser cultural, mas acredita que o Brasil também pode ter essas características. Além disso, o atacante ressaltou a parte psicológica das torcidas brasileiras, que costumam não se contentar quando um esquema de jogo dá errado e querem mudanças "rápidas".

- A maneira como é jogado isso pode também ser cultural, como se trabalha. Vejo a Alemanha bem próxima com a Espanha de 2010. Se você pegar essa seleção de Alemanha de agora, tem mais ou menos seis jogadores titulares do Guardiola no Bayern. Espanha de 2010 tinha titulares do Barcelona do Guardiola, isso influencia. Pode sim fazer isso no Brasil, também trabalhamos muito isso aqui. Vale trabalhar também muito a parte psicológica do torcedor, para acontecer algo na partida e não perder a característica. Eles tiveram parte psicológica muito boa também, em nenhum momento desacreditaram do estilo de jogos deles - completou.

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